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30 de Maio de 2011 15h57

Prefeitura firma contrato com HGU para realização de cirurgias ortopédicas

30/05/2011

Rosane Brandão/Secom

O prefeito de Cuiabá, Francisco Galindo, anunciou esta semana que a Prefeitura firmou contrato com o Hospital Geral Universitário (HGU) para realização de 50 cirurgias ortopédicas de pacientes que estão na fila de espera do Pronto Socorro Municipal de Cuiabá - HPSMC. “Essas cirurgias serão realizadas agora no mês de junho”, informou Galindo.

De acordo com o prefeito, há 15 dias havia 116 pacientes na lista de espera do Pronto Socorro para serem submetidos a procedimento cirúrgico. De lá pra cá foram realizadas 30 cirurgias, restando então 86. No entanto, nesse período entraram na lista de espera mais 15 novos pacientes, o que totaliza 101 cirurgias em aberto. “Com as 50 que serão realizadas no mês de junho restarão apenas 51”.

Para a realização dessas 51 cirurgias restantes, o prefeito informa que será firmado outro contrato em julho, que pode ser com o HGU, ou com outro hospital de Cuiabá. “Estamos buscando uma forma para solucionar em definitivo o problema das cirurgias ortopédicas que estão em aberto no Pronto Socorro de Cuiabá”, observou o gestor cuiabano.

Além dessas cirurgias outras medidas estão sendo tomadas pela Prefeitura de Cuiabá para amenizar a situação do Pronto Socorro, como por exemplo locar 30 leitos na Santa Casa de Misericórdia e na UTI do HGU. “Com essas providências foi possível acabar com os pacientes que ficavam no corredor do hospital”.

Essas providências tomadas pela prefeitura foram citadas no relatório feito pela comissão do Pronto Socorro, que foi isntituída para ajudar na administração do hospital. De acordo com o levantamento feito pela comissão alguns pontos foram destacados: falha na distribuição de medicamentos; necessidade de novos leitos; revisão no sistema de ar condicionado; interdição do terceiro andar, onde fica a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e pediátrica; e a falta de equipamentos e centro cirúrgico.

Segundo o prefeito, o terceiro andar do Pronto Socorro já foi interditado e a falta de medicamentos já não existe mais.