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22 de Maio de 2012 12h54

Órgãos da Saúde realizam monitoramento para traçar controle maior da tuberculose

22/05/2012

Assessoria SMS/Cuiabá-3617-7379

As Secretarias de Saúde de Cuiabá e do Estado, juntamente com representantes do Ministério da Saúde, participam nesta terça-feira, de palestras voltadas à análise e melhor direcionamento das atividades desempenhadas na capital e no Estado para maior controle da tuberculose, no auditório da Universidade de Cuiabá (UNIC). A reunião prossegue até a próxima sexta-feira, dia 25 de maio.

"O Ministério da Saúde veio fazer este monitoramento e repassar instruções que podem aperfeiçoar significativamente nosso trabalho", explicou Mikaelle Dias Barreto Taques, coordenadora de Educação em Saúde do município e uma das palestrantes.

 

Técnicos da SMS destacaram que o município tem atuado em todas as frentes que possibilitem minimizar o avanço dessa doença. Segundo Silvana Benevides, responsável pelo programa de tuberculose, a taxa de tuberculose é alta em Cuiabá e no restante de Mato Grosso. "Trata-se de uma das maiores do país, com o agravante do abandono do tratamento. Mas a SMS tem trabalhado muito nesse sentido, com apoio de outras instituições da Saúde".

 

Com ações semelhantes em outros estados, o Ministério da Saúde tem sido parceiro dos Estados e municípios, "sempre focado em barrar o avanço da tuberculose", destacou Lúcia Dias, técnica do Agravo de Tuberculose do órgão federal. Foram 1.372 casos notificados em 2011, em Mato Grosso, que figura em 9º lugar no cenário nacional. "Cuiabá é a 5ª colocada em incidência de tuberculose no território brasileiro. Mas esse quadro pode mudar, sim, e para bem melhor", disse.

 

Segundo o palestrante Douglas Miranda, do Ministério da Saúde, é preciso alinhar a contribuição prestada de cada órgão para que a tuberculose possa ser controlada efetivamente. Isso implica em maior visibilidade acerca das ações desempenhadas para estabelecer esse controle nos Estados e municípios. "A Atenção Básica é a porta de entrada do sistema de saúde. Também é importante estimular a construção de estratégias para melhoria do acesso das populações vulneráveis a prevenção, diagnóstico e tratamento da tuberculose".

Foi ainda ressaltada a importância de continuidade do tratamento, pois a tendência é de que a doença assuma resistência se o paciente abandonar os medicamentos após a evasão dos sintomas de incômodo. "É quando o bacilo da tuberculose se robustece, e aí é preciso atacar com mais vigor essa doença, período que pode durar até dois anos".