Em comemoração ao Dia Mundial sem Tabaco, que acontece no dia 31 de maio, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Cuiabá em parceria com a Sociedade de Pneumologia de Mato Grosso e Hospital Júlio Muller realizará uma ação de combate ao tabagismo na Praça da República, onde serão distribuídos folhetos educacionais e os fumantes terão acesso a exames de medidas do pico de fluxo e de monóxido de carbono. As atividades acontecerão durante todo o dia, das 8 às 17 horas.
Durante toda a programação, pneumologistas estarão no local para tirar as dúvidas, e um telão com vídeos alertará sobre tabagismo e doenças associadas ao vício, como o IAM (Infarto Agudo do Miocárdio), DPCO (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), entre outras.

Pare de fumar
 
O tabagismo é uma doença crônica e silenciosa, chamada de “Dependência Química”, que deve ser tratada com a mesma seriedade da pressão alta, por exemplo. Desencadeia mais de 50 doenças e potencializa complicações nas pessoas que já possuem alguma enfermidade. É a maior causa de morte evitável no mundo.
Parar de fumar não é uma tarefa fácil, porém é possível e necessário, pois o  tabagismo tem tratamento. O SUS disponibiliza os medicamentos antitabagismo necessários para o tratamento.

Tabagismo

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a principal causa de morte evitável em todo o mundo. No total da população, a comparação entre dados da PNSN 1989 - Pesquisa Nacional em Saúde e Nutrição e a Vigitel Brasil 2010 mostra uma significativa redução nestes últimos 21 anos: a prevalência de fumantes caiu de 35% para 15,1%, e Cuiabá acompanha a mesma realidade nacional com uma prevalência atual de 15%, ocupando a décima colocação entre as capitais brasileiras com maior índice de fumantes.
No topo do ranking estão São Paulo, Porto Alegre e Rio Branco com 17% de prevalência. A pesquisa realizada no ano passado pelo Ministério da Saúde (Vigitel Brasil 2010) aponta um dado interessante: a redução no índice de fumantes do sexo masculino nos últimos quatro anos, cujo percentual caiu de 20,2 %, em 2006, para 17,9%, em 2010. A pesquisa mostra também que o mesmo pode ser percebido em relação ao total de cigarros por dia, entre os homens, índice este que diminuiu de forma relevante.
Observa-se, entretanto, que não houve redução no índice de fumantes nosexo feminino, permanecendo em 12,7%, no mesmo período.

(Fonte: Vigitel Brasil 2010, Ministério da Saúde)

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