Governo /

23 de Abril de 2012 16h22

Prefeitura de Cuiabá vai levar história da Casa de Amparo a Londres durante evento mundial

23/04/2012

Euziany Teodoro - Secom Cuiabá (65) 3645-6810



A Prefeitura de Cuiabá, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano (SMASDH), está concluindo a elaboração de um livro baseado na Casa de Amparo das Mulheres Vítimas de Violência, que será enviado à 11º Conferência Mundial das Associações Internacionais das Mulheres Juízas, que acontece em Londres, Inglaterra.

 
Nesta segunda-feira (23), durante o lançamento do livro e revista “Vulnerabilidades: Direito e Gênero – O Brasil após a Lei Maria da Penha”, a primeira-dama de Cuiabá, Norma Sueli Galindo, que vai representar a administração da capital em Londres, falou sobre o livro e sobre o trabalho de pesquisa que está sendo feito.
 
De acordo com ela, a história a ser contada é de uma portuguesa que foi atendida na Casa de Amparo de Cuiabá. Sofrendo constantes agressões por parte do companheiro, ela e o filho foram atendidos pela administração da capital. “Após o alojamento e tratamento psicológico, a mulher e o filho foram enviados para uma nova vida em Londres”, disse a primeira-dama. Os dois devem participar do evento na Inglaterra.
 
Norma Galindo e uma equipe da SMASDH seguem para Londres no dia 29 de abril (domingo), onde participam da Conferência Mundial de 02 a 04 de maio.
 
Também viajarão para Londres os produtores do Livro “Vulnerabilidades: Direito e Gênero – O Brasil após a Lei Maria da Penha”. Mato Grosso será o representante do Brasil no encontro e a juíza Amini Haddad Campos, autora do estudo, vai palestrar sobre o tema.
 
De acordo com Amini Haddad, mais de 17 mil ocorrências de violência contra a mulher foram registradas nas duas comarcas de Cuiabá desde a aprovação da Lei 11.340, denominada Maria da Pena, em 2006.
 
Para o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Rubens de Oliveira Filho, o Estado tem uma dívida com as mulheres, uma vez que não havia legislação ou serviços para atenderem a essa demanda. “Agora estamos pagando a conta e com muito prazer. Representar o Brasil em Londres, neste evento tão importante, é uma prova disso. Estamos estudando e buscando maneiras de mudar a consciência de quem comete este tipo de crime”, afirmou o Desembargador.