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26 de Setembro de 2013 17h30

Morador do Aguaçú diz que distrito estava abandonado

26/09/2013

Priscilla Vilela

Localizado há 25 quilômetros do centro de Cuiabá, o Distrito de Aguaçú parecia estar meio esquecido pela administração pública. Ao menos esse era o sentimento do professor aposentado Tarcísio da Costa Coelho, de 68 anos, que após reclamar do abandono que vivia o distrito, comemora que, segundo ele, a Prefeitura de Cuiabá tem finalmente beneficiado a região.

O aposentado participou da última etapa do Orçamento Participativo e, durante o discurso de Mendes sobre os principais setores que receberiam investimento do projeto na zona urbana, fez questão de testemunhar o avanço da nova administração. Tarcísio pontua que somente neste ano, após muito tempo, obras públicas essenciais para a comunidade afastada, como construção de pontes, começaram a ser feitas em Aguaçú.

A exemplo desses avanços, cita Tarcísio, a construção de uma estrada que liga o distrito à região do Manso e a reforma e construção de pontes que facilitam o transporte e o acesso da população local.

“A nossa comunidade hoje é feliz e alegre. Estamos com muita confiança pelo futuro, porque estamos vendo pela primeira vez a mão da administração pública. Hoje as máquinas estão lá construindo estradas, pontes que estavam lá há quinze anos sem manutenção, estão sendo reformadas”, pontua.

Outra demonstração do esquecimento público da região é o Pico do Amor, que, segundo o aposentado, de tão excluída e ausente das obras da administração pública, tinha dificuldade de acesso às demais localidades próximas e os moradores - sendo que muitos tinham alto grau de parentesco - acabavam casando entre si, o que acabou resultando em uma geração de pessoas com nanismo.

“Hoje as pessoas estão sendo lembradas. Hoje nossa comunidade pode dizer o que precisamos”, acrescenta.

O Distrito de Aguaçú abriga cerca de 1,7 mil pessoas. Os moradores da região também participaram da elaboração do Orçamento Participativo, que destinou R$ 25 milhões para que a própria população escolhesse quais obras queriam beneficiar com o orçamento municipal de 2014.