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14 de Abril de 2011 15h45

Audiência pública debate revitalização do Centro Histórico de Cuiabá na ALMT

14/04/2011

João Carlos Queiroz/Secom/Raoni Ricci - Assessoria

Com as presenças do secretário Sílvio Fidelis (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano), arquitetos da Pasta, representantes de entidades comunitárias, ambientais, historiadores e membros do Legislativo de Cuiabá, foi realizada hoje (14-04) à tarde, na Assembleia Legislativa, uma audiência pública para debater a revitalização do Centro Histórico de Cuiabá. O evento teve lugar no Auditório Milton Figueiredo, e resulta de requerimento de autoria do deputado estadual Guilherme Maluf. O parlamentar, também presente, destacou que é primordial que toda a sociedade seja inserida neste debate. "Precisamos, na verdade, de uma nova identidade para o local, sem que isso implique em qualquer alteração da essência do patrimônio histórico da Capital".

O parlamentar salientou a necessidade de se buscar uma proposta concreta para promover a revitalização do Centro Histórico. "Daí a importância de que todos participem, especialmente para defender o resgate e a promoção da nossa cultura". Tecnicamente, pontuou, existem alguns projetos de intervenção no Centro Histórico de Cuiabá. "Algumas pequenas ações foram implementadas em poucas ruas. O IPHAN, por exemplo, tem procurado agir no sentido de proteger o que resta de nossa arquitetura colonial, mas ainda é pouco. O SMDU segue na mesma linha. Se nada for feito na prática, e especialmente com apoio da população, logo poderemos perder parte da nossa história".

Entre outras propostas, o parl amentar defende um projeto diferenciado economicamente para as empresas que demonstrarem interesse em investir na revitalização. "Com uma união de esforços é possível transformar e resgatar a essência do Centro Histórico, fazendo com que a região seja uma nova opção de comércio e lazer para Cuiabá, em um sistema moderno. Portanto, torna-se imprescindível discutir o assunto, ouvir as pessoas interessadas no projeto, o Poder Público, as empresas. Somente assim construiremos uma ideia concreta", afirmou.