Equipes da Controladoria de Cuiabá e Secretaria Municipal de Gestão estão fazendo o levantamento patrimonial dos bens móveis e imóveis da prefeitura da capital. Os técnicos devem finalizar o trabalho até o final desta gestão.

Conforme o controlador-geral do município, Luiz Mário de Barros, já foi feito o levantamento da maior parte das Secretarias Municipais. “Falta o levantamento das Secretarias Municipais de Educação, Saúde e Assistência Social e Desenvolvimento Humano, que são as que possuem o maior patrimônio, já que trabalham em diversas unidades. Ao todo, foram levantados os bens de 206 unidades e temos mais 377 unidades para fazer esse levantamento e entregar tudo pronto até o fim do ano”, disse.

Ele explicou que a Secretaria de Gestão é a responsável pelo levantamento físico do patrimônio, cabendo à Controladoria o ajustamento final dos bens e fechamento de balanço. “Esse ajustamento é o valor real do patrimônio da prefeitura, ou seja, a relação de bens móveis e imóveis tem que estar ajustada e expressando a realidade”, comentou.

A novidade será que com o novo sistema informatizado, cada secretaria terá o controle individualizado de seus bens e o gestor deverá assinar um termo de responsabilidade sobre o patrimônio. “Tudo será informatizado, quando o gestor tomar posse, assina o termo de responsabilidade, e ao final da gestão, entrega o relatório que tem que constar que tudo está lá”. O sistema, segundo Luiz Mário, já existe, está sendo alimentado e relatórios já foram emitidos.

A ideia é garantir ainda que a burocracia fique menor. “Se eu tenho bens sobrando, posso destinar diretamente para a que estiver precisando, não preciso passar pelo setor de patrimônio e esperar eles darem seguimento”.

“Com esse trabalho queremos também resguardar os funcionários. O que consta na relação tem que estar lá. Assim, como os bens próprios de cada servidor serão colocados em outra relação. Por exemplo, as câmeras que os fotógrafos usam, são próprias e não da prefeitura. Como é usada em serviço, deverá estar na lista, quando ele sair, só poderá levar o que for dele”, expôs Luiz Mário.