/

03 de Dezembro de 2010 17h35

Procura por cursos de capacitação da Votorantim ainda baixa

03/12/2010

João Carlos Queiroz/Secom/Cuiabá

Até agora, das 575 vagas abertas nos cursos de capacitação oferecidos pelo Grupo Votorantim, para preparação da mão de obra destinada à construção da fábrica de cimento na região do Aguaçu, menos da metade foi preenchida, calculou hoje (02-12) a consultora Adriana Laranja, uma das contratadas para supervisionar e coordenar esse trabalho.

Ela acredita que os trabalhadores enfrentam dificuldades para se inscrever por conta dos horários disponíveis nos dias úteis, quando desempenham outras atividades profissionais, por vezes até distantes da Guia e do Aguaçu, onde residem. "Ficam então sem tempo hábil para procurar as subprefeituras e efetuar as inscrições. Talvez isso seja normalizado neste sábado e domingo, datas em que atenderemos também normalmente".

Nas previsão dela, apenas cerca de 60% das vagas pode ser efetivamente preenchida até o  encerramento oficial das inscrições, neste domingo (04-12).  Têm prioridade de inscrição nos cursos de capacitação moradores residentes a até
30 quilômetros da Guia ou Aguaçu, com idade mínima de18 anos e que tenham concluído o 4º. ano do ensino fundamental. A futura fábrica de cimento será construída numa área de 1.850 hectares no Distrito de Aguaçu, a 18 quilômetros da sede. Pelos cálculos dos engenheiros, a obra pode estar concluída em julho de 2012.

Adriana Laranja já agendou reunião entre a coordenação e diretores da Votorantim para avaliar a possibilidade de as inscrições aos cinco cursos gratuitos oferecidos (Armador de Estrutura, Carpinteiro de Formas, Eletricista Montador Industrial, Mecânico Montador Industrial, Pedreiro e Soldador Industrial) serem prorrogadas caso o número de vagas não seja preenchido. "Fechadas as inscrições, de imediato faremos uma reunião para decidir o próximo passo. A palavra final é da Votorantim. Se essa tendência se confirmar, vamos propor a prorrogação".

Os cursos serão ministrados na sede do Senai, em Cuiabá, com tempo e carga horária variáveis (dois a quatro meses). Já parte das aulas práticas terá lugar na Guia. Adriana explica que não haverá nenhum tipo de despesa para os alunos, o que inclui transporte (a cargo da Prefeitura de Cuiabá) entre os distritos e a Capital. Na fase operacional, a fábrica deve gerar 650 empregos diretos, e a Votorantim já prepara a realização de mais cursos, voltados aos profissionais com o ensino médio concluído.