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20 de Janeiro de 2011 15h00

Desapropriações são necessárias para as obras de mobilidade urbana

20/01/2011

Ângela Jordão/PMC

O diretor de Articulação Institucional da Agecopa, Agripino Bonilha Filho, que tem a responsabilidade de fazer a interlocução entre a Agência e o município de Cuiabá nos assuntos referentes ao Mundial de 2014, explica que a relação da Agecopa com a Prefeitura tem tido total entrosamento. Bonilha, que foi indicado o cargo em 2009 pelo município, através do então prefeito Wilson Santos, contou que tirou qualquer burocracia entre a Agência a Prefeitura.

“Criamos uma forma simples de atuar. Eliminar a burocracia. Todos os demais diretores da Agecopa tem total liberdade de ação para conversar e negociar com todos os secretários e servidores da Prefeitura de Cuiabá. Dessa forma, demos mais agilidade, dinâmica aos trabalhos, porque neste momento não podemos perder tempo. Somente quando o assunto é mais complexo, eu debato diretamente com o prefeito Chico Galindo”, explicou Bonilha. Ele destacou que a prefeitura tem dado total atenção a realização da Copa do Mundo.

O diretor da Agecopa lembra que um dos principais problemas a serem resolvidos para a realização da Copa de 2014 em Cuiabá são as desapropriações de imóveis, que precisam ser executadas na capital e
em Várzea Grande, para as obras de mobilidade urbana.

Para agilizar os processos e promover as desapropriações de forma correta e justa, o Governo do Estado implantou a Secretaria Extraordinária de Ações da Agecopa e PAC, que tem como titular o defensor público, Djalma Sabo Mendes. A Secretaria conta com a parceria da prefeitura de Cuiabá, que cedeu um procurador do município para ajudar nos trabalhos.

“Sabemos que haverá reclamações, porque mexe com a vida das pessoas, mexe com valores
em dinheiro. Mas não há o que contestar, as desapropriações são necessárias e acontecerão. O que serão contestados são os valores a serem negociados”, afirma o diretor da Agecopa.

Bonilha ressalta que neste momento a população precisa ter compreensão de que os interesses são de todos, e que toda a cidade e a população irão ganhar com as obras previstas. “Temos que pensar nos ganhos futuros e macros”, destaca ele.