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13 de Janeiro de 2011 11h00

Defesa Civil de Cuiabá mantém monitoramento constante das áreas de risco

13/01/2011

Ângela Jordão/PMC

A Defesa Civil de Cuiabá tem monitorado 24 horas por dia as áreas consideradas de risco do município e que podem causar problemas em caso de fortes chuvas. De acordo com a Defesa Civil, são 1.300 hectares de áreas consideradas de risco, a maioria localizada ao longo dos inúmeros córregos que cortam a capital e alguns locais às margens do rio Cuiabá.

Toda manhã, a equipe da Defesa Civil verifica a previsão do tempo para a capital e monitora as áreas, visitando os pontos considerados críticos e aqueles que estão apresentando mais riscos. Antes do início do período das chuvas, a Prefeitura de Cuiabá realizou uma ação prévia para evitar alagamentos. No final do ano passado, foi intensificada a limpeza das “bocas de lobo” e das margens dos córregos.

Em Cuiabá, dois fatores podem gerar risco a população: o excesso de chuva com a consequente dificuldade de escoamento da água proveniente desta chuva, e o alagamento dos córregos e do rio Cuiabá, também devido ao excesso de chuvas.

“Nosso grande problema, na capital, é com as chuvas fortes em um curto espaço de tempo. Por exemplo, se chover 40 mil em apenas um hora, teremos problemas, porque nosso sistema de escoamento da água da chuva não é eficiente; neste caso ocorre os alagamentos”, explica o coordenador da Defesa Civil, José Pedro Ferraz.

As áreas que oferecem mais risco estão localizadas ao longo dos córregos do Barbado, Três Barras, Quarta-feira, Gumitá, em localidade em que existem moradias nas margens. Outro ponto de atenção é o bairro Coophamil, uma região muito baixa e que por isso tem dificuldade em escoar a água da chuva; além disso o bairro fica as margens do rio Cuiabá.

Incidência da chuva

O coordenador da Defesa Civil de Cuiabá explica que, desde o segundo semestre do ano passado, estava previsto um período de chuvas em Cuiabá maior do que foi constatado em 2010. O coordenador ainda não tem os dados oficiais, mas afirma que até agora, a previsão ainda não se concretizou e o volume de chuvas tem sido menor do que em 2010. “Nestes últimos dias é que aumentou um pouco a incidência, mas ainda não chegou ao nível do ano passado. Agora já há indícios de que irá igualar”.

O período considerado crítico vai até a segundo quinzena de março, sendo que o mês de maior preocupação, quando ocorre o maior volume de chuvas, é fevereiro.

População em alerta

A Defesa Civil pede que as pessoas que vivem nas áreas consideradas de risco fiquem em alerta e faz algumas recomendações:  acompanhar o nível dos córregos e do rio Cuiabá;  caso note o aumento do nível da água, levantar os móveis da casa e depois deixar a casa e buscar um local mais seguro; não deixar crianças sozinhas em casa; não deixar crianças brincar na enxurrada e também não andar na enxurrada – a enxurrada oferece enormes perigos, porque além do risco de estar contaminada, pode esconder buracos e pontos de boca de lobo  aberto, levando o risco da pessoa cair e ser levada pelas águas da chuva.

Emergência

Se necessitar de ajuda, a população deve ligar para o 193, o número do Corpo de Bombeiros. O Bombeiros é quem tem condições de oferecer o atendimento mais rápido e ágil, e também saberá tomar as providências necessárias, como contatar a Defesa Civil.