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16 de Junho de 2011 08h10

Associações de reciclagem recebem visita da 1ª Dama

16/06/2011

João Carlos Queiroz/Gabinete

A Prefeitura de Cuiabá quer conhecer, na íntegra, a forma operacional nas entidades de reciclagem e, principalmente, as condições humanas com que os  trabalhadores atuam nesses setores, explicou ontem (15-06) a 1ª Dama do Município, Norma Galindo, em visita a duas unidades de reciclagem de resíduo sólido seco nos bairros Novo Tempo e Coophema. Ela enfatizou aos dirigentes que o objetivo é poder ampará-los melhor, via alternativas oficiais que garantam acesso aos recursos e o alcance de uma renda familiar justa, além de melhor qualidade de vida, extensiva aos demais familiares.

No Centro de Reciclagem dos Bairros Novo Tempo, Colorado e Ribeirão da Ponte, tocado pelo Projeto Imagem, a presidente Ana Domingos Conceição Silva destacou a presença da 1ª Dama, "honra imensa para todas nós, que agradecemos a preocupação da Prefeitura em estar aqui e nos trazer incentivo profissional e moral".

A entidade existe há cinco anos, com sede própria e projeto de expansão para abrigar o material coletado e reciclado, disse ele. "Ainda produzimos pouco, cerca de quatro mil toneladas/mês. Mas tem sido útil, dá um dinheirinho suado, mas que serve muito. Isso tudo aí (garrafas pet e montes de papelão) é prensado e vendido".

Ana Domingos disse que o Centro de Reciclagem enfrenta dificuldades de transporte do material coletado nas ruas dos bairros próximos e em outros da Capital, pois dispõe apenas de dois veículos pequenos para recolher e trazer os produtos até à central de reciclagem. "A Pampa do colega Goiano faz um bom serviço diário. Tem nos ajudado mui to. O resto fica por conta daquela carretinha ali", aponta.

Para a 1ª Dama cuiabana, o esforço desses profissionais que atuam em entidades do tipo estimula qualquer gestor para que recebam o máximo de incentivos oficiais. O Valorizando Vidas, projeto que a Prefeitura encampou no Aterro Sanitário - salienta -, tem sido sucesso pela corrente de forças com que se desenvolveu desde o início, com participação direta de várias Pastas do Município. "E com as cooperativas unidas, sede (Coopermar) juridicamente regularizada, os benefícios se estenderão a todos em aproximadamente uns seis meses. É a nossa proposta, e tem sido trabalhada com entusiasmo".

O presidente do Grupo de Apoio ao Estudo e Pesquisa Ambiental e Cultural, Tony Schuring, endossou as palavras da 1ª Dama. "Ela tem plena razão: se trabalharmos separados, nunca chegaremos a lugar nenhum. É desperdício de energia, pois o foco de alcance das melhorias que todos desejam estará d isperso".

Já no Coophema, na sede da Associação Comunitária, a 1ª Dama conheceu o trabalho desenvolvido por outro grupo de recicladores, divididos em três polos (Coophema, Pedra 90 e Parque Universitário). Apenas o polo do Pedra 90 ainda não dispõe de prensa, informou a gestora geral do Coophema, Maria Lúcia Euzébio da Silva. No Coophema são processados mais ou menos 25 toneladas/mês. "Vocês estão de parabéns pela forma séria e responsável com que trabalham a reciclagem. Principalmente por envolver crianças estudantes da rede municipal, os guardiões mirins da causa ambiental, conscientização importantíssima no contexto geral da nossa proposta".