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29 de Janeiro de 2014 00h00
Dir. Agricultura/Abastecimento
PROJETOS
Piscicultura
O Projeto de Piscicultura é considerado uma iniciativa de cunho piloto e pioneiro em assentamento de produtores familiares, onde o processo de cultivo do peixe será de forma coletiva, sendo construídos viveiros para armazenamento de água nas propriedades promovendo o rápido giro do capital investido. O trabalho é imprescindível em todas os projetos de assentamento de produtores rurais da baixada Cuiabana, e para concretizar este projeto a Prefeitura de Cuiabá por meio da Secretaria de Trabalho Desenvolvimento Econômico e Turismo está levando para a região do cinturão verde uma atividade que é estimada a produção de peixe em até 7 toneladas/ ano.
Prefeitura entrega tanques de piscicultura para moradores do Cinturão Verde
Vinte e duas famílias da região do Cinturão Verde, localizado próximo ao bairro Pedra 90, foram beneficiadas pelo projeto "Peixe Nosso", que prevê o incentivo da piscicultura na comunidade. A iniciativa foi lançada hoje (04-07), pelo prefeito Wilson Santos. Na ocasião, mil alevinos de tambacu foram soltos num dos tanques entregues gratuitamente à população.
O coordenador do "Peixe Nosso" na região, Everaldo Goulart, agradeceu à administração e ressaltou que a iniciativa irá propiciar geração de renda aos moradores. "Nunca houve um projeto como esse no Cinturão Verde. Cada família está recebendo um tanque, sem custo nenhum. Agora, vamos montar uma cooperativa para organizar a comercialização".
Ao todo, o projeto abrange a construção de 100 tanques, que serão entregues gradativamente até o final do ano. Hoje, foram inaugurados 22 deles. A previsão é que cada família produza até 1,5 mil quilos de peixe ao ano, gerando uma renda líquida de R$ 3,5 mil. A comercialização deverá começar em oito meses, quando os peixes atingem dois quilos, peso mínimo para a comercialização.
Cada tanque tem 150 metros de comprimento e 50 metros de largura, com 2,5 metros de profundidade. A capacidade é para mil peixes, mas o número de alevinos deverá atingir 500 em cada um para não prejudicar o crescimento do pescado. O trabalho é executado pela Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo, que investe R$ 3,5 mil na construção de cada um dos tanques.
O secretário Moisés Dias ressaltou que a região foi escolhida por causa da vocação natural para a piscicultura. Lá, o solo é argiloso e a área de várzea facilita a construção dos tanques. O tipo de água e a topografia do Cinturão Verde também influenciaram na definição. Um dos tanques, inclusive, está sendo analisado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) porque há indícios de presença de água mineral, o que seria mais uma alternativa de renda para a comunidade.
Incentivo - Lá, o prefeito reforçou que a sua gestão prioriza projetos de infra-estrutura, oferecendo conservação de estradas e iluminação à comunidade, além de executar iniciativas de geração de renda. "Com certeza este é o melhor período que esta comunidade vive", observou.
O gestor anunciou ainda que a Prefeitura de Cuiabá não apenas entregará os tanques, como também irá ajudar na comercialização, autorizando a venda do peixe e disponibilizando pontos de comércio em todas as regiões da cidade.
Outra forma de estímulo ao pequeno produtor, disse, ocorre por meio do consumo dos produtos de pequenos agricultores em instituições de ensino da rede municipal. "Temos 98 escolas e 50 creches. A Prefeitura prioriza e sempre irá priorizar o pequeno produtor na hora de comprar a merenda. Nós queremos consumir o produto de vocês, pois sei que vocês produzem com cuidado e muita dedicação".
Não à toa, ele foi recebido de forma calorosa pela comunidade, que estendeu uma faixa de agradecimento à gestão pelo incentivo aos pequenos produtores. Os moradores também prepararam uma mesa com água e café para os convidados, que foram recepcionados na Chácara 18, do Cinturão Verde, próximo ao bairro Pedra 90.
Biodiesel
Biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação.
Pode ser produzido a partir de gorduras animais ou de óleos vegetais, existindo dezenas de espécie vegetais no Brasil, que podem ser utilizadas tais como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras.
O Biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclo diesel automotivos e pode ser também usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções.
A Prefeitura de Cuiabá por meio da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Econômico está trabalhando no desenvolvimento da produção do Biodiesel e em parceria com a Unicamp e Universidade Federal de Mato Grosso estão implantando uma unidade tecnológica da cultura do pinhão manso na comunidade rural da Capital. Onde servirá de estímulo para os pequenos produtores da agricultura familiar do nosso município e uma nova fonte de renda para toda sociedade.
A grande preocupação da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Econômico- SMTDE, e a responsabilidade sobre a preservação do meio ambiente em que vivemos. As atenções para este tema só tendem a crescer e, assim como tudo em nossos tempos atuais de forma vertiginosa. Uma destas inovações é a utilização do Biodiesel.
Hortas Comunitárias:
A Prefeitura de Cuiabá já começou o trabalho de organização de três áreas, nos três diferentes Pólos do município, para implantação de hortas comunitárias. O espaço estará aberto a toda comunidade do entorno para que possa usufruir dos alimentos, que compreenderão milho, quiabo, tomate, cebolinha, cheiro verde, mandioca e ervas medicinal (boldo, capim cidreira, etc), ou seja, tipos de culturas típicas do “quintal cuiabano”. Esta ação atende às diretrizes do Plano de Governo da Gestão Wilson Santos, que visa atender as populações em risco de segurança alimentar e nutricional.
Para o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Elismar Bezerra, a iniciativa tem como objetivo principal reverter um espaço ocioso em vida, ao levar produtos frescos, saudáveis à mesa dos moradores que ainda aprenderão mais sobre como plantar em suas próprias residências. “Nesses locais escolhidos só havia mato, o que de certo modo significava até um risco, agora vamos dar utilidade, transformar em algo útil”.
Uma das áreas verdes se localiza em frente ao antigo clube Sayonara, no bairro Boa Esperança, outra fica na Avenida do CPA, em frente ao Comando Geral da Polícia Militar, com dois hectares e mais 150 metros de calçada, onde a expectativa é cultivar árvores frutíferas. Há um espaço de meio hectare na Avenida São Sebastião, próximo a um campo de futebol, aos fundos da EMEB - Adelina Pereira Ventura.
Dias pontua que é uma idéia simples, barata e que pode imprimir outro aspecto nos bairros onde forem implantadas. As obras já tiveram início, a previsão é começar a plantar já no mês que vem. Dependendo do tipo de alimento, a colheita poderá ter início ainda este ano. O acompanhamento da ação será feita pelos técnicos da própria Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Econômico, mais precisamente da Diretoria de Agricultura e Abastecimento.
Cultivar na escola
Os alunos de 20 escolas municipais que contam com estrutura necessária (estufa e sistema de irrigação) na capital mato-grossense, sendo cinco em cada Pólo, também trabalharão com o projeto de horta comunitária. Além de utilizar os produtos na merenda escolar, a unidade educacional utilizará o cultivo da terra como laboratório para que estudantes e professores possam desenvolver atividades de forma interdisciplinar.
Os Profissionais da Educação envolvidos no processo estarão recebendo orientações e informações dos técnicos da secretaria, em especial da Diretoria de Agricultura, para que pedagogicamente possam repassá-las aos alunos e membros da comunidade (Pais e moradores) e estes possam produzir saudosamente em seus “quintais” propiciando com o excedente uma renda extra.
Segundo Elismar Bezerra, algumas escolas têm esse trabalho que será aperfeiçoado, a idéia é ter também frutas e variedades de verduras, que são alimentos frescos, por serem colhidos no pé. Trabalhar com a terra deverá influenciar a auto-estima das crianças e adolescentes.
Comunidade Rural envolvida
A secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Econômico pretende expandir o apoio às hortas das Associações Rurais, promovendo a assistência técnica e no transporte de insumos (esterco e palha de arroz). No ano passado, foram produzidos e distribuídos cerca de quatro mil mudas de frutíferas (maracujá, banana e mamão), 20 toneladas de manivas de mandioca, milhares de mudas de Pinhão Manso utilizadas no replantio das unidades de observação.
No Centro Profissionalizante Agroindustrial Familiar (Cepaf), que está localizado na Comunidade do Aguaçú (45 km de Cuiabá), a prefeitura montou uma estrutura composta por três salas de aula, para atender turmas com 80 aprendizes, alojamento até 120 pessoas, garagem para oito tratores e galpão de 240 metros quadrados da antiga suinocultura. O objetivo principal é ofertar cursos de capacitação em diversas áreas do conhecimento, respeitando os saberes populares e a cultura local, para as famílias da comunidade e mais de 23 vilarejos da região.
A área do Cepaf conta com uma área de 35 hectares (ha), dos quais 14,5 com irrigação e onde a comunidade pode desenvolver o plantio de diversos produtos. Para este ano, a meta é plantar pequi, acerola, maracujá, mamão, manga e caju, ou seja, alimentos regionais, entre eles plantas nativas, frutíferas e medicinais. Também está previsto a implantação de um aviário para produção de aves caipira; uma unidade de irradiação tecnológica da cultura Pinhão Mansa; plantio de milho em parceria com produtores da região (três ha) e cana-de-açúcar (um ha).
Os projetos “Hortas nas Escolas” e “Hortas Comunitárias” estão sendo apresentados à população cuiabana durante a 15ª edição da Prefeitura em Movimento. Os trabalhos vêm sendo desenvolvidos em todas as regionais da Capital, em parceria com a comunidade. Os projetos são uma iniciativa da Prefeitura, por meio da Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo, e têm como objetivo promover a geração de emprego e renda, reduzindo a degradação do meio ambiente.
Segundo o secretário da pasta, Elismar Bezerra, a idéia é levar, também, produtos saudáveis para a mesa da população, ensinando a comunidade a cultivar, em seu quintal e terreno baldio, produtos alimentícios como mandioca, quiabo, abóbora, alface, cebolinha, entre outras hortaliças. “São ações com efeito duplicado: além de melhorar a qualidade da alimentação das famílias, geram renda”. No dia 29 de julho, por exemplo, foram implantadas mais duas hortas no bairro Novas Mato Grosso.
Um exemplo do bom resultado desse trabalho pode ser comprovado no bairro Doutor Fabio, onde a Prefeitura, em parceria com a empresa Eletronorte, construiu uma horta comunitária, na faixa de servidão da linha de transmissão, junto com os moradores do local. “Conseguimos, dessa forma, transformar uma área que antes servia de depósito de lixo e proliferação de insetos, para ser útil na melhoria das condições nutricionais de toda comunidade”, analisa.
De acordo com o técnico responsável pelo projeto no bairro, Ademir Almeida, cinco famílias são beneficiadas atualmente na região. Elas cuidam da horta, consomem e vendem os produtos produzidos. “Uma ação que gera uma renda de R$ 250 a R$ 300, por mês, para cada família”.
Produtos como mandioca, abóbora, cenoura, banana, alface e outras hortaliças já estão sendo colhidas nas hortas comunitárias implantadas nas escolas e creches municipais, como também em vários bairros da região de Cuiabá.
P.A.A
O programa de aquisição de alimento – PAA é uma das ações da fome zero, instituto no dia 2 de julho de 2003.
O PAA destina-se à aquisição de produtos agropecuários com, recursos liberados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e combate a fome, através de convênio com Município de Cuiabá, por meio da Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo produzido por agricultores que se enquadram no Programa Nacional da Agricultura Familiar – PRONAF, no limite de R$: 3,500,00/ano por produtor cada por produtor cadastrado.
Os alimentos são adquiridos pela Prefeitura de Municipal de Cuiabá a um preço de referência, equivalente ao preço de atacado do produtor pesquisado no mercado regional. O PAA ainda conta a participação dos Conselhos
Municipal de Bem Estar Social como mecanismo de controle social dos projetos maior confiabilidade à sua fiscalização e execução.
Os produtos adquiridos são destinados a população em insegurança alimentar, através de instituto reconhecidas de amparo a essas pessoas.