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06 de Julho de 2010 14h35

Ideb revela melhoria na qualidade do ensino na capital

06/07/2010

Giovania Teixeira Duarte-Assessoria-SME

A qualidade do ensino no município de Cuiabá melhorou de forma expressiva nos últimos anos. Isso é o que revela os números do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) nessa segunda-feira (05-07).


Os dados apontam que, nas séries finais do Ensino Fundamental, a capital obteve 4.1, superando a projeção do MEC de 3.3 para este ano. Isso eleva o município do 14º para o sétimo lugar e alcança a meta estabelecida para 2013.


Nas séries iniciais, o objetivo estabelecido para 2009 foi de 4.1, mas os indicadores apontam que rede de ensino do município obteve a projeção traçada para 2011, ou seja, 4,5. Esses números revelam que Cuiabá está acima da média nacional, que é de 4,4.


Segundo o secretário municipal de educação, Permínio Pinto Filho, a melhoria do ensino ofertado em Cuiabá é expressão do engajamento dos profissionais da área que, de forma coletiva, abraçaram os desafios estabelecidos pelas metas a serem alcançadas. “Esse comportamento se traduz na melhoria de produtividade dos alunos e numa prática de gestão democrática voltada para resultados”, pondera.


Na percepção da secretária adjunta da Secretaria Municipal de Educação (SME), Julieta Ribeiro Domingues, a avaliação externa contribui para os processos de melhoria da qualidade, pois ela revela onde estão as fragilidades da escola e, dessa forma, subsidiam os gestores e professores a intervirem em tempo de forma planejada, tendo como referência melhores resultados. No entanto, segundo a secretária, não basta aumentar o Ideb focado apenas na melhoria das taxas de aprovação, pois isso não é garantia de aprendizagem. “É fundamental que se considere outros fatores que repercutem na melhoria da qualidade da educação como, por exemplo, avançar nos investimento na carreira e na valorização do docente, fortalecer o programa de formação continuada para que incida na necessidade formativa dos professores”, observa.

 


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