Representantes locais e de outras 34 cidades de Mato Grosso que aderiram ao programa do Selo Unicef Município Aprovado se reuniram nesta quinta feira (15-07), no auditório da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil CNBB\ CENE, em Cuiabá, para discutir os meios de avaliação e monitoramento em prol da conquista do Selo Unicef Município Aprovado. O objetivo é conhecer os indicadores que medem a qualidade dos serviços relativos à garantia dos direitos da criança e do adolescente, e o que pode ser feito para melhorar esses indicadores até 2012, data final da avaliação do Unicef. 

A representante do escritório do Unicef para a Amazônia Legal, Ida Oliveira, do escritório Unicef em Belém do Pará, apresentou os indicadores que serão considerados nas áreas da educação, saúde, proteção e meio ambiente que estão relacionados aos objetivos do Selo e do Desenvolvimento do Milênio. "O foco é a mudança que se deseja alcançar na melhoria de vida de crianças e adolescentes, dos quais vamos observar e analisar o significado das informações, dos índices registrados”.

Ele informou ainda que será analisada a política desenvolvida em cada secretaria de cada município, como por exemplo taxa de mortalidade infantil, acesso a serviços básicos de saúde, qualidade do ensino e evasão escolar, violência contra mulheres e outras ações voltadas à melhoria da qualidade dos serviços. “A conquista do Selo representa uma grande melhoria na qualidade de vida de todos os cidadãos", ressaltou a representante do Unicef, Ida Oliveira.

Para o articulador do Selo Unicef em Cuiabá, Natalício Menezes, Cuiabá se destaca entre outras capitais da Amazônia em muitos aspectos. "A prova de que Cuiabá está a frente com relação às políticas para os direitos das crianças e adolescentes é a redução da mortalidade infantil e do número de evasão escolar; chamamos a atenção ainda para a redução do número de  adolescentes grávidas nos últimos 5 anos, divulgadas em fevereiro pelo Ministério da Saúde que apresenta uma redução de 24%, a maior de todo o país.”

Para ela, esta redução demonstra a influência do Programa Municipal Siminina, que forma opinião e educa para esse fim. “Sabemos que ainda não é o suficiente, mas estamos trabalhando para a construção desta política garantindo os direitos das crianças e adolescentes do município, com reflexos na qualidade de vida para todos no futuro", encerrou Menezes.