Empresa Cuiabana de Zeladoria e Servicos Urbanos / Distrito de Aguaçu

05 de Maio de 2015 16h19

Prefeitura amplia coleta seletiva também para zona rural de Cuiabá

05/05/2015

CAROL SANFORD

Michel Alvim

Arquivo

A Prefeitura de Cuiabá deu início hoje (05), à coleta seletiva de resíduos sólidos no Distrito de Aguaçu. A ampliação para a zona rural da coleta seletiva também vai alcançar os Distritos de Coxipó do Ouro e Nossa Senhora da Guia nas próximas semanas.

A região do Distrito de Aguaçu possui 1.800 moradores e a separação dos resíduos será feita por eles, que terão dois pontos para o descarte: a subprefeitura e a escola rural Udiney Gonçalves. O recolhimento dos descartes será feito pela prefeitura duas vezes por semana, nas terças e sextas-feiras.

O diretor de resíduos sólidos da Secretaria de Serviços Urbanos, Abel Nascimento, explicou que os moradores receberão orientações sobre a separação dos resíduos e educação ambiental. “Precisamos trabalhar a mudança de hábito e cultura dessa região. Muita coisa que pode ser usada como adubo é descartada por eles”, pontuou.

Para o subprefeito de Aguaçu, Domingos Sávio Barros, o distrito passou a ser um importante ponto turístico na cidade, o que aumentou a quantidade de resíduos produzidos na localidade. “E grande parte pode ser reciclado, como garrafas pet e sacolas de plástico. Vamos educar os moradores, trabalhando casa-a-casa, para que eles se atentem para a reciclagem”, disse.

A prefeitura adquiriu dois caminhões compactadores, com capacidade para sete toneladas por caminhão. Com isso, a coleta terá um incremento na capacidade de recolhimento, sendo necessárias menos viagens. Os três caminhões utilizados pelas cooperativas continuarão realizando o recolhimento dos recicláveis nos bairros.

Coleta seletiva

O trabalho de coleta seletiva teve início em Cuiabá, em 2012. Conforme Abel, apenas duas toneladas de resíduos recicláveis eram recolhidos por mês. Em 2013, o montante aumentou para 30 toneladas/mês.

“Hoje recolhemos 140 toneladas por mês e temos a meta de nos próximos seis meses aumentarmos para 300 toneladas/mês. Além do ganho ambiental, isso significa melhoria de renda para os catadores. Eles começaram, em 2013, com R$ 200 por mês, e neste ano, muitos já conseguem obter uma renda de R$ 1.200 mensais”, contou o diretor.

A coleta seletiva alcança cerca de 20 bairros, além de órgãos públicos e empresas, que também fazem a separação dos resíduos recicláveis. Até o final do ano, a meta é de que a coleta seletiva seja feita em 50 bairros da Capital.

A expansão deve chegar a bairros como Boa Esperança, CPA 3 e 4, Araés, Santa Helena, Carumbé, Tijucal, Jardim dos Ipês, Coophema, Jardim Petrópolis, Jardim Tropical e Xangri-la.