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23 de Março de 2012 15h47

Uma nova gestão para melhorar o atendimento no Pronto Socorro de Cuiabá

23/03/2012

JC Patrício (65) 3617-7377/8405-1109



Durante a entrevista coletiva desta sexta-feira (23-03), o prefeito Chico Galindo falou também do novo modelo administrativo adotado para melhorar o atendimento e as finanças do Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá (HPSMC). A gestão do PS será feita pela empresa IGSR, com larga experiência na área da saúde e responsável pela reestruturação administrativa e financeira de alguns dos principais hospitais privados de Mato Grosso.


A IGSR foi a vencedora do processo licitatório (modalidade de pregão presencial) para proceder a serviços técnicos na área de gestão do HPSMC. "Não privatizamos nem terceirizamos o Pronto Socorro", destacou o prefeito. "Que isso fique bem claro. A prefeitura contratou uma consultoria para melhorar sua gestão, cortar gastos, economizar ao máximo para gerar mais serviços de atendimento com qualidade à população".


Além de melhorar o atendimento na instituição, a prefeitura quer zerar o déficit mensal da unidade (hoje estimado em R$ 3 milhões) e melhorar sua arrecadação junto ao SUS. Galindo salientou que a mesma empresa realizou com êxito trabalho semelhante em outras instituições hospitalares da capital. 


"A contrapartida do custo do contrato firmado com essa empresa de consultoria compensa em todos os aspectos, não apenas no financeiro. Se for zerado o déficit mensal do HPSMC e melhorarmos o atendimento, automaticamente está garantido mais investimentos por parte do Ministério da Saúde em Cuiabá", afirmou o prefeito.

O contrato com a IGSR Assessoria e Consultoria Empresarial tem vigência de 12 meses e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) pagará até R$ 190 mil mensais pelos serviços. De acordo com o secretário Lamartine Godoy Neto a ideia de contratar uma empresa para assumir a administração do PS não é nova, mas ficou suspensa durante o período em que a prefeitura e o governo do estado discutiam a possibilidade de estadualização dos serviços. Como a estadualização não se concretizou, a SMS retomou o projeto.

Godoy considera os R$ 3 milhões de déficit mensal no PS como inaceitáveis e a expectativa é de que essa situação se reverta com a nova administração. O Pronto Socorro Municipal atende pacientes de todo o Mato Grosso e não é raro receber doentes de outros estados e até da Bolívia, país vizinho.

Para fazer frente a uma despesa que gira em torno dos R$ 6 milhões por mês, o HPSMC recebe atualmente apenas R$ 1,3 milhão de repasse mensal do governo estadual. “Vamos continuar conversando com o governo para aumentar o repasse e, da nossa parte, vamos melhorar a produção e diminuir as despesas com o novo modelo de gestão. Com isso, melhoramos o atendimento”, afirmou Lamartine Godoy.