A partir de março do ano que vem Cuiabá já deverá contar com duas unidades de pronto atendimento (UPAs) que vão ajudar a desafogar os serviços de urgência e emergência do Pronto-Socorro Municipal. Segundo o secretário municipal de Saúde, Antônio Pires, o Ministério da Saúde já liberou a primeira parcela dos R$ 5,2 milhões que serão investidos na construção das duas unidades destinadas aos bairros Morada do Ouro e Pascoal Ramos.

Com seis médicos plantonistas capacitados para o atendimento de urgência e emergência, as UPAs irão funcionar 24 horas. Cada unidade contará com consultórios de clínica médica (2 cirurgiões, 2 clínicos e 2 pediatras), sala de raio X, sala de gesso, além de 20 leitos de observação, onde os pacientes poderão ficar no máximo 24 horas.

A UPA do Pascoal Ramos vai abranger uma região com 37 bairros e uma população estimada em aproximadamente 140 mil pessoas. A UPA da Morada do Ouro abrange 25 bairros e uma população de 200 mil pessoas. Cada UPA terá  capacidade para atender até 450 pacientes por dia.

As UPAs conseguidas para Cuiabá são do tipo 3, que têm por objetivo o atendimento de urgência e emergência em áreas descentralizadas com alta densidade populacional. São equipadas para atender todos os casos de baixa e média complexidade. Os pacientes mais graves são estabilizados e encaminhados para o Pronto-Socorro e hospitais da rede conveniada.

De acordo com o secretário Antônio Pires, a implantação das UPAs é mais um passo no esforço do prefeito Francisco Galindo de promover a hierarquização e regionalização dos serviços de saúde, deixando a atenção básica e secundária mais próximas da população usuária do SUS. Os casos de urgência e emergência de alta complexidade continuarão tendo o Hospital e Pronto-Socorro de Cuiabá como referência.

Para o superintendente de Hospitais da SMS, Fábio Liberali Weisheimer “o Pronto-Socorro de Cuiabá tem a melhor estrutura do estado para atendimento dos casos de maior gravidade. Com a descentralização que as UPAs possibilitam, o PS vai ter melhores condições de acolher pacientes de forma humanizada, digna e com maior grau de resolutividade”.