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16 de Junho de 2011 14h23

Cuiabá poderá reduzir em até 40% o déficit habitacional com o Minha Casa, Minha Vida 2

16/06/2011

Ângela Jordão/PMC

O déficit habitacional de Cuiabá poderá diminuir em 40% com o lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida 2. A cerimônia de lançamento da segunda fase do programa foi realizada na manhã desta quinta-feira (16-06), em Brasília, pela presidente Dilma Roussef.

A segunda fase do Minha Casa, Minha Vida prevê a construção de 2 milhões de unidades habitacionais. Serão investidos R$ 125,7 bilhões entre os anos 2011 e 2014. Desse total, R$ 72,6 bilhões são para subsídios e R$ 53,1 bilhão serão destinados a financiamentos.

A maior parte dos recursos é destinada a famílias de baixa renda. O total de 1,2 milhões de residências serão destinadas as famílias que recebam salário de até R$ 1. 600,00 por mês. De acordo com o presidente da Agência Municipal de Habitação de Cuiabá, João Emanuel Moreira Lima Cuiabá tem, atualmente, 100 mil pessoas cadastradas à espera de financiamento para construção da casa própria, famílias que recebem até três salários mínimos e que estão justamente na faixa de renda que será mais beneficiada.

O presidente da Agência Municipal de Habitação de Cuiabá, João Emanuel Moreira Lima - que segue ainda hoje para Brasília para obter detalhes do programa – disse que está confiante de que Cuiabá será contemplada com recursos suficientes para suprir até 40% da necessidade de moradias da capital.

“Além do grande montante de recursos, a segunda fase do Minha Casa, Minha Vida trás como novidade a possibilidade de financiamento para reforma de casas. Com isso, muitos que já possuem moradias que necessitam de reformas, poderão se beneficiar do programa”, contou João Emanuel.

Na primeira fase do Minha Casa, Minha Vida, Cuiabá foi beneficiada com 5.015 moradias, que começarão a ser entregues à população a partir de julho.

A segunda etapa também prevê a ampliação das faixas de renda familiar nas áreas urbana e rural para aumentar o número de beneficiários do programa, priorizando a população de baixa renda. A meta de atendimento para as que recebem até R$ 1,6 mil por mês na área urbana e até R$ 15 mil anuais; na zona rural, subiu de 40%, na primeira segunda fase, para 60%.

Para aquelas com renda até R$ 3,1 mil mensais na zona urbana e até R$ 30 mil por ano na área rural, serão 600 mil habitações. Para as famílias que ganham até R$ 5 mil por mês na área urbana e R$ 60 mil anuais na rural, serão 200 mil moradias.

O governo federal quer, ainda, priorizar obras de saneamento básico na segunda etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida, segundo o Ministério do Planejamento.