Três escolas da rede municipal de ensino estão recebendo palestras referentes ao Poder Judiciário. O projeto “Poder Judiciário na Escola”, ainda recente, é destinado aos alunos do 6º ano das seguintes Escolas Municipais de Educação Básica (Emeb’s) da regional Sul: Maximiano Arcanjo da Cruz; Francisco Pedroso da Silva e Floriano Bocheneki. 

As palestras são realizadas de forma que possibilite e facilite o entendimento dos alunos, através de brincadeiras e linguagem simples e informal. São abordados temas como cidadania, funcionamento das leis, função dos juízes, entre outros, com o objetivo de dar uma noção do que é desenvolvido pelos Três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. 

No dia 1º de agosto, este trabalho foi realizado na Emeb Maximiano Arcanjo da Cruz, que passará pela segunda etapa do projeto no dia 10 de agosto. Na última quarta-feira (08/08), as Emeb’s Francisco Pedroso da Silva, e Floriano Bocheneki receberam a primeira etapa, sendo que a segunda está prevista para o próximo dia 17. Já a última etapa do “Poder Judiciário na Escola” será no dia 31, nas três unidades. 

“Estas palestras nos auxiliam naquilo que os professores já vêm desenvolvendo em sala de aula, pois nós conversamos com nossos alunos sobre cidadania, e ser cidadão envolve o interesse pela construção e pelo papel do poder público”, afirma a diretora da Emeb Francisco Pedroso, Joana Gardes. 

A iniciativa conta com o engajamento e comprometimento dos seguintes juízes: Dr. Sebastião de Arruda Almeida, Dra. Gleide Bispo Santos, Dr. Adilson Polegato de Freitas, Dra. Helena Maria Bezerra Ramos, Dra. Célia Regina Vidotti, Dra. Ana Cristina Silva Mendes, Dr. Sebastião Barbosa Faria, Dr. Aristeu Dias Batista Vilella, Dra. Edileuza Zorgetti, Dr. Rondon Bassil Dower Filho, Dr. Franciso Alexandre Ferreira Mendes Neto, Dr. Elinaldo Veloso Gomes e Dr.Valmir Alaércio dos Santos. Eles têm se organizado em grupos para atender as escolas e, além de ministrarem as palestras, levam aos alunos um material que explica, de forma didática, o funcionamento da Justiça e questões relacionadas à cidadania, o que serve como subsídio para os professores desenvolverem atividades em sala de aula. 

“Para nós este momento é interessante pela expectativa que as crianças criam em torno do assunto. Da curiosidade de entenderem o que nós estamos dizendo. Além disso, esse contato possibilita uma troca de conhecimento, sendo que nós também temos a oportunidade de conhecer a realidade e a dinâmica de trabalho destas escolas”, explica a Dra. Gleide. 

Os juízes pretendem estender o projeto para outras escolas ao longo do tempo.