Entre os dias 26 a 29 de setembro, a cidade de Cuiabá, além de quente, ficará mais colorida, musical e folclórica. Durante os quatro dias, a capital mato-grossense abrigará  nona  edição do Festival de Cururu Siriri, que reunirá apresentações de duas manifestações da cultura popular da região pantaneira.

Este ano, além do aumento do número de grupos inscritos, a grande novidade é o local da realização do evento, a arena do Parque de Exposições da capital, a Acrimat. Outra novidade é que a gestão dos recursos e a realização do festival  que está sob a responsabilidade da Federação Mato-grossense de Cururu e Siriri.

O prefeito Francisco Galindo e o secretário municipal de cultura, Sérgio Cintra, se reuniram nesta segunda-feira (30.08) para discutirem o evento com o secretário de estado de Cultura Oscemário Daltro. “A prefeitura e o Estado serão os patrocinadores do festival, os realizadores serão os próprios grupos que fazem parte da federação, isso é a realização de um sonho deles”, afirmou o prefeito. Galindo ressaltou a importância da participação mais efetiva do Governo do Estado para a realização do festival. “Esse ano essa participação está sendo maior”, declarou o prefeito.

Além de Cuiabá, haverá participação de diversos grupos do interior do Estado, como das cidades de Nova Mutum, Santo Antonio do Leverger, Chapada dos Guimarães, Várzea Grande, Barão de Melgaço, Poconé, Tangará da Serra e Rosário Oeste. Houve uma seletiva e 30 grupos foram classificados. Além dos grupos tradicionais, haverá a participação de grupos infantis e de um grupo de quilombolas. Para Oscemário Daltro, o Festival de Cururu e Siriri já faz parte do calendário cultural do Estado. “Esse festival fortalece e enriquece o calendário cultural de Mato Grosso”, observou o gestor estadual.

A Prefeitura de Cuiabá, o Governo do Estado e a Federação Mato-grossense de Cururu e Siriri lançam o  9º Festival de Cururu e Siriri  no próximo dia 1º, no Cine Teatro de Cuiabá, às 19 horas.

Cururu e Siriri

O Cururu é um ritmo tocado somente por homens que se vestem elegantemente, com improvisações e repentes elaborados na hora. O Siriri, conhecido também como a dança secular do pantaneiro, tem toadas que duram cerca de seis minutos e combina a música de viola de cocho com danças coreografadas.