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25 de Maio de 2011 11h30

Junta de Serviço Militar entrega de certificados de dispensa

25/05/2011

Ângela Jordão/Secom

A Junta de Serviço Militar fez nesta quarta-feira (25-05) uma cerimônia de entrega de certificado de dispensa aos jovens que foram dispensados do Serviço Militar Obrigatório. Hoje, foram entregues 160 certificados. Este ano, o prazo para o alistamento militar obrigatório terminou no dia 29 de abril. Todo jovem do sexo masculino, ao completar 18 anos, é obrigado a se alistar (mulheres são dispensadas do serviço).  

O alistamento é feito pela Junta de Serviço Militar (JSM), que no caso de Cuiabá funciona na sede da Câmara Municipal de Vereadores. A JSM é um órgão da Prefeitura Municipal presidido pelo prefeito da capital, Francisco Galindo. É responsabilidade da Prefeitura a instalação, manutenção e funcionamento da Junta. O prefeito nomeia um servidor municipal, de reconhecida idoneidade moral, para ser o secretário e principal executivo da Junta. A secretária representante da Prefeitura de Cuiabá é a servidora Ana Roselma Arruda. A JSM é subordinada a Prefeitura, mas atua sob orientação técnica do Exército. 

O período para o alistamento teve início no dia 02 de janeiro. Desde então, já foram dispensadas três turmas. As dispensas são concedidas mensalmente. No total, em 2011, 6.800 jovens residentes na capital fizeram o alistamento, mas somente 400 serão convocados a prestar o Serviço Militar Obrigatório em 2012. A seleção de quem irá prestar o serviço militar é feita na Brasília, por meio do Sistema Eletrônico de Recrutamento Militar (SERMIL).  

Os jovens selecionados serão encaminhados para uma das unidades do Exército Brasileiro na capital: 44º Batalhão de Infantaria Motorizada, 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, 9º BEC (Batalhão de Engenharia de Construção) e o NPOR (Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva).  

Por ser um serviço obrigatório, os jovens que não fizerem o alistamento sofrem uma série de restrições, como não poder prestar concurso público, não fazer o título eleitoral (e portando não ser autorizado a votar), tirar passaporte ou ser matriculado em universidade pública.