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27 de Janeiro de 2011 16h31

Cineasta Luiz Carlos Barreto visita o prefeito Chico Galindo

27/01/2011

João Carlos Queiroz/Secom/Cuiabá

Acompanhado da filha Paula Barreto e do produtor da Betacine, Rodrigo Piovezan, o cineasta Luiz Carlos Barreto, conhecido nacionalmente como 'o pai do cinema brasileiro moderno', esteve em audiência hoje (27-01) à tarde com o prefeito de Cuiabá, Chico Galindo. O encontro aconteceu no gabinete do Palácio Alencastro, oportunidade em que ambos reviveram a história evolutiva do cinema nacional, hoje em dia, assinalou Barreto, "com visão técnica apurada, similar à das grandes produções americanas e de outros países".

Barreto apresentou ao prefeito Galindo o projeto da minissérie 'Marechal Rondon', constituída de cinco capítulos e prevista para rodar nos primeiros meses de 2011.  "Esta minissérie vai contar a vida e os grandes feitos do marechal Cândido Rondon em Mato Grosso e País afora. Já contamos com o apoio dos Correios, Brasiltelecom (Oi) e Furnas. Lógico que esperamos também ser apoiados institucionalmente por órgãos governamentais, a exemplo do Governo de Mato Grosso e Prefeitura de Cuiabá. Afinal, aqui se vive e respira a passagem de Rondon, presente em monumentos históricos e nas instituições de ensino e cultura batizadas com seu nome", disse ele. Luiz Carlos. 

O cineasta, de 83 anos, contabiliza 90 produções e co-produções das quais produziu e participou durante os 50 anos dedicados ao cinema. "Minha vida inteira foi consagrada à sétima arte, ao cinema. Há coisa mais linda, mais excitante? Visualizar na tela a sua produção, alguma história interessante, capaz mesmo de motivar opiniões e idealismos, é um prêmio antecipado para os cineastas genuinamente apaixonados pelo que fazem. Porque, antes dos lucros da produção, a primeira preocupação do diretor é com a receptividade do seu filme, o impacto positivo que seu trabalho vai gerar nas salas do País e do mundo".

Conforme o prefeito Chico Galindo, o nome de Luiz Carlos Barreto fez e faz diferença em qualquer projeto cinematográfico que seja esboçado e levado efetivamente ao campo prático. "Para alguns militantes nesse segmento ele é um mestre, um professor. Já a maioria dos brasileiros o considera o "Pai do Cinema", em face do grande legado técnico de suas produções para o aprimoramento do cinema nacional, no geral”, analisa o gestor.

Luiz Carlos, na opinião de Galindo, inovou com um estilo bem ao gosto do povo brasileiro, “e soube encampar nas películas das produções que assinou uma mensagem clara de entretenimento e aprovação. É, sem dúvida, um dos orgulhos da nossa Nação".