“Trabalho Infantil: deixar de estudar é um dos riscos”. Este é o tema do seminário que discute as ferramentas para combater as piores formas de trabalho infantil em Mato Grosso, que acontece nesta segunda e terça feira (13 e 14-06), no auditório do Senai, localizado na Avenida XV de Novembro.

Cerca de 200 técnicos e militantes que atuam em prol dos direitos de crianças e adolescentes de Cuiabá e Várzea Grande vão discutir formas de sensibilizar e mobilizar a sociedade para a luta contra o trabalho infantil.

Assuntos como o aspecto protetivo na legislação para o trabalho infanto-juvenil, as consequências físicas e psicológicas do trabalho precoce, atuação da delegacia DEDICA e da auditoria Fiscal do Trabalho são temas a serem abordados nas palestras. 

Para o superintendente regional do Trabalho e Emprego em Mato Grosso, Valdiney de Arruda, a união das instituições e da sociedade civil é fundamental neste debate.  “O debate possibilita a definição de ferramentas para o combate à exploração do trabalho infantil e a participação de todos mostra que a sociedade está imbuída nesta causa”.

O secretário de Assistência Social e Desenvolvimento Humano de Cuiabá, Mario Lucio Guimarães, ressaltou que o lugar de criança é na escola “em boas condições e protegida por adultos conscientes e preparados”, resumiu.

A primeira-dama de Mato Grosso e secretária de Estado de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social, Roseli Barbosa, destacou a agenda construída em conjunto com a Organização Internacional do Trabalho – OIT, para combater o trabalho escravo, acidentes fatais de trabalho e a exploração do trabalho infantil como prioridade do estado, reforçando que “a criança bem alimentada, protegida e na escola, é a melhor forma de estar a salvo de práticas de crueldade e opressão.”