Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência /

26 de Maio de 2011 10h00

Cuiabá realiza curso de Libras para garantir acessibilidade ao deficiente auditivo

26/05/2011

Marcia Caetano/Smasdh

Acessibilidade ampla é o objetivo do Curso de Libras que iniciou na tarde desta quinta feira (25-05), no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – CREA, realizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano.

Ministrado em módulos, o curso de sinais terá duração de seis meses com carga de quatro horas semanais.  Foram disponibilizadas 160 vagas divididas entre servidores do Ministério Público, INSS, Policia Militar, CREA, Secretarias Municipais de Educação, Saúde e Assistência Social.

O gerente do Núcleo de Apoio à Pessoa Deficiente, assistente social Luiz Carlos Grassi disse que a realização do curso vai possibilitar ao servidor o aprendizado de outra língua, de modo a enriquecer o seu currículo e garantir um serviço digno para o usuário. “É importante para todos os setores ter pessoas intérpretes da língua de sinais. Hoje não temos ainda nenhum assistente social, policial, médico, enfermeiro, profissionais do serviço público que saibam interpretar a língua do deficiente auditivo. Atualmente estas pessoas estão excluídas do seu direito de se comunicar” ressaltou o assistente social.

De acordo com o promotor de Justiça, Miguel Slhessarenko, o curso é uma contribuição do servidor para a sociedade, garantindo a acessibilidade ampla. “Acessibilidade não é só a garantia de portas largas, banheiros com adaptações de acessibilidade, rampas e elevadores. É também a garantia de comunicação para todos os cidadãos” pontuou o promotor.

Segundo o secretário Mario Lucio o curso representa uma conquista realizada com a participação do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Deficiente. “O nosso objetivo é garantir serviços públicos eficientes para atender a todos, sem nenhuma distinção entre pessoas. Não é justo o deficiente auditivo ser privado de serviços por que não consegue se fazer entender”, concluiu o secretário.