Para fomentar a prática de oficinas profissionalizantes, como a de bordados e pedrarias em chinelos, a Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano de Cuiabá adquiriu 1.885 pares de chinelos das marcas Havaianas e Ipanema.

Eles serão distribuídos a todos os 13 Centros de Referência e Assistência Social (CRAS) instalados na capital. No CRAS do Planalto, na semana passada, 40 pessoas já foram beneficiadas com as aulas realizadas gratuitamente.

Iolanda da Silva, 40 anos, já aprendeu a bordar pedrarias em chinelo na semana passada, durante as aulas no CRAS do Planalto. Ela cita como está sendo valiosa a oportunidade de aprendizagem, que irá ajudar no complemento da renda de sua família. Ela é mão de três filhos e moradora do bairro Doutor Fábio.

A Assistência Social sempre disponibiliza possibilidades às famílias de potencializar seus recursos por meio de oficinas com uso de materiais de fácil acesso e custo, como a confecção de bonecos de biscuit, fuxico, chaveiros e enfeites de feltros, dentre outras.

Proteção Especial

Além dos Centros de Referência, os chinelos também são destinados às unidades ligadas à Coordenadoria de Proteção Social Especial, responsável por administrar as cinco casas de abrigo instaladas em Cuiabá (Casa de Apoio Missão Atalaia de Jesus, Casa de Amparo Celcita Pinheiro, Casa da Retaguarda Paulo Prado, Centro de Triagem Abordagem Solidária e o Albergue Manoel Miraglia). No total, a Proteção Especial será a responsável pela distribuição de 969 pares de chinelos.

Conforme o gerente da Casa de Apoio Missão Atalaia de Jesus, Amaurí Sebastião de Mattos, a unidade atualmente presta atendimento a 37 homens, que chegam ao local em situação de extrema vulnerabilidade. Lá eles recebem abrigo, alimentação, encaminhamentos para rede de saúde, inclusão produtiva e acompanhamento de equipe psicoassistencial.

A Casa de Apoio Missão Atalaia tem capacidade para abrigar até 40 homens. “Mas com as temperaturas mais amenas, a procura pela alimentação e roupas aumenta em até 25%, considerando que nem todos aceitam as regras determinadas para o espaço de convivência e preferem buscar apenas a alimentação”.