Saúde / VACINAÇÃO ENCERRADA

25 de Junho de 2018 11h06

Cuiabá encerra Campanha Nacional de vacinação contra Influenza com mais de 93% da meta atingida

25/06/2018

OZIANE RODRIGUES

Davi Valle

Arquivo

A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS) encerrou a Campanha Nacional de Vacinação na última quinta-feira (21). Alinhada com o calendário nacional, a Capital iniciou a campanha que visa prevenir os três tipos de Influenza: Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B no dia 23 de abril com previsão para encerrar no dia 1º de junho, entretanto, devido à greve dos caminhoneiros, manteve a vacinação por mais 20 dias.

De acordo com o Responsável Técnico pela Imunização na SMS, Wellington Assunção, nestes quase dois meses de vacinação, Cuiabá seguiu a estratégia usada em todo o país e conseguiu vacinar 93,55% dos 126 mil cuiabanos tidos como prioritários e de risco.

“Mobilizamos todas as salas de vacinas de Cuiabá, incluindo a Zona Rural, e conseguimos ultrapassar a meta inicial de 90% ao vacinarmos 93,55% do nosso público prioritário e de risco. Ou seja, dos 126 mil idosos, gestantes, crianças com idades entre seis meses e 05 anos, trabalhadores da saúde, professores, puérperas (mulheres cujo parto ocorreu há até 45 dias) adolescentes e adultos privados de liberdade, imunizamos 117.873 pessoas. Um verdadeiro sucesso” ressaltou Assunção.

Das 117.873 pessoas vacinadas, os três grupos que tiveram maior cobertura foram os dos professores com 147,71%, das mulheres pós-parto (puérperas), 119,46% e dos idosos, com 112,98%. Houve baixa procura no grupo das gestantes com 60,49% e das crianças com 67,33%.

Conforme o RT, devido à meta atingida, Cuiabá não prorrogará a campanha para os demais públicos. “As únicas doses que ainda estão disponíveis nos postos de vacinação estão reservadas às crianças que deverão retornar para realizar a segunda dose. Dessa forma, diferente de outros municípios que não atingiram a meta dos 90% de vacinação, nossa Campanha não será prorrogada”, finalizou.

A definição do público alvo segue critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e de estudos epidemiológicos.