Procon Municipal / DEFESA DO CONSUMIDOR

29 de Junho de 2017 08h12

Procon Municipal participa de operação em postos de gasolina de Cuiabá

29/06/2017

JULIA MILHOMEM BATISTA

O Procon Municipal e a Delegacia do Consumidor (Decon) estão realizando uma operação nos postos de gasolinas. A operação, denominada de Posto Clone, já fiscalizou 11 estabelecimentos. O objetivo  é apurar a origem do combustível e vistoriar as  lojas de conveniência que ficam dentro dos estabelecimentos.

Segundo o secretário-adjunto de Proteção e Defesa do Consumidor e dirigente do Procon de Cuiabá, Gustavo Costa, o trabalho que vem sendo realizado desde o começo da semana. Na ação, são verificados alvarás de funcionamento, produtos expostos, entre outros. “Só nestes três dias já apreendemos mais de 20 produtos vencidos e verificamos que três conveniências não estavam com alvarás de funcionamento em dia e não tinham colocado à vista do cliente o número de telefones para os consumidores fazerem denúncias”, afirma Gustavo.

Outro ponto verificado pela delegacia do consumidor foi a existência de postos de gasolina na capital que enganam clientes fazendo com que sejam induzidos ao erro, utilizando para isso a estrutura de marcas conhecidas para fornecer produtos de origem duvidosa.

De acordo com o delegado titular da Decon, Antônio Carlos Araújo, nestes casos o consumidor chega até o empreendimento acreditando que está colocando um produto de qualidade e acaba pagando por um combustível de outra origem. “Existem pessoas que optam e vai ao posto de gasolina por causa da marca e muitas vezes o posto oferece um outro combustível que nem possuem origem”, explica Araújo.

Após a conclusão das investigações, a Polícia Civil acionou os demais órgãos de defesa do consumidor para documentar e comprovar o trabalho, que é feito de forma integrada com o Procon Cuiabá, Superintendência de Defesa do Consumidor Estadual (Procon-MT), Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso (Ipem), Agência Nacional do Petróleo (ANP), Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra Administração Pública (Defaz), secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e a Politec.