Aprimorar a qualidade de vida da população cuiabana, através do investimento preciso em áreas como a educação básica, infraestrutura e saúde pública, está intimamente vinculado a um planejamento estratégico, com metas específicas de curto, médio e longo prazos. Com essa perspectiva de atuação em mente, os gestores das 18 pastas municipais se reuniram na manhã desta terça-feira (30), para realinhar o plano de atuação para 2018, a fim de garantir que as diversas ações delineadas pela Prefeitura de Cuiabá sejam concretizadas. 

“Este encontro é uma extensão do árduo trabalho iniciado com o Plano de Desenvolvimento Integrado (PDI), oriundo do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Com o estabelecimento das metas que serão aplicadas até 2023, é fundamental que permaneçamos centrados no nosso trabalho operacional como gestores públicos, acompanhando o andamento de cada um destes alvos pré-planejados. Aqui, estamos pontuando a metodologia necessária para que avaliemos nossas ações, pensando de que forma podemos aprimorá-las ou até mesmo transformá-las, para que gerem resultados mais eficientes. Temos grandes coisas para realizar em nossa cidade, como implementar padrões de infraestrutura nas unidades educacionais da Capital e garantir uma mobilidade urbana mais segura e ágil. Mas, para que estas e outras iniciativas se tornem uma realidade vigente, planejar é a regra de ouro para conduzir esse grandioso trabalho”, afirmou Carlos Roberto da Costa, secretário municipal de Governo.

Preparar a Capital para o seu tricentenário implica em assumir alguns desafios táticos, que resultem em mudanças concretas sentidas pela sociedade. Reduzir o coeficiente de mortalidade infantil, de 15,03 em 2013 para 11,30 até 2023, é uma dessas tarefas assumidas pelo município. Para atingir fins específicos como este, o mapa estratégico da Prefeitura de Cuiabá inclui uma série de objetivos macros, direcionados para focos determinantes como a garantia do desenvolvimento rural e urbano da cidade, o fortalecimento da participação popular no controle social, a elevação na expectativa de vida da população, a criação de um ambiente de oportunidade de negócios para a geração de emprego e renda, dentre outros.

“Planejamento e gestão estratégicos são fundamentais para que este mapa seja executado. Cada secretaria possui a missão de diagnosticar as falhas e lacunas existentes na Capital, desenvolvendo um plano de ação correspondente às suas competências, que contemple essas necessidades latentes. Este modelo técnico de trabalho estabelece as prioridades de atuação e o direcionamento de ação para toda a Prefeitura. E nesta reunião, estamos orientando os gestores a realinharem suas metas de maneira entusiasmada. Sabemos que algumas dificuldades de execução vão cruzar nossos caminhos, mas nosso encorajamento é para que eles apresentem os resultados alcançados em 2017, à medida que idealizem novas sugestões de alvos para concretizarem em 2018”, revelou secretário-adjunto de Planejamento, João Henrique Paiva.

O reordenamento das metas conta com algumas etapas, que foram explanadas ao longo do encontro. De acordo com Silvina Maria dos Anjos, membro da Assessoria Especial de Planejamento do Município, propor uma análise das ações e suas respectivas iniciativas permite que os gestores visualizem melhor quais são os reflexos de seu trabalho e se as mudanças necessárias estão sendo geradas em benefício da população. “É um passo-a-passo simples, que vai instigar uma reflexão profunda sobre o andamento das metas arquitetadas pelo prefeito Emanuel Pinheiro. Neste processo de realinhamento, os gestores se questionarão se o objetivo das iniciativas foram alcançados, se a metodologia de trabalho está ou não funcionando e quais os próximos movimentos a serem dados”, concluiu.