O sorteio de designação de endereços para as 78 famílias contempladas com casas no Residencial Jonas Pinheiro III, região da grande Morada da Serra, aconteceu na manhã desta sexta-feira, 07, no auditório da Prefeitura de Cuiabá. O prefeito Emanuel Pinheiro participou da solenidade.

As famílias foram selecionadas pela Secretaria Municipal de Habitação e Regularização Fundiária. A iniciativa tem por objetivo cumprir constitucionalmente do direito à moradia, e ainda implementar o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas com a demolição das casas construídas irregularmente.

Estas famílias moravam em vários bairros do entorno do córrego Gomitá nos bairros Novo Mato Grosso, Tancredo Neves, Dr. Fábio, Altos da Serra.  Um representante da Caixa Econômica Federal acompanhou o sorteio. 

O prefeito, que sorteou o endereço dos dois primeiros endereços das unidades destinadas às famílias com portadores de deficiência (PCD), assegurou que mais de dois mil títulos deverão ser entregues no segundo semestre do ano.

“Quero registrar minha preocupação e sensibilidade em fazer que Cuiabá avance nas políticas públicas que garantam o direito social, a cidadania e dignidade da pessoa humana. Cuiabá cresceu desordenadamente ocasionando a moradia de risco pela falta de condições financeiras. Para isso, estamos investindo na regularização fundiária e entregaremos milhares de títulos definitivos de propriedade. Além disso, vamos fortalecer a parceria com a Caixa e com os vários programas do Governo federal”, explicou Pinheiro.

“Esses 78 endereços foram os primeiros liberados pela Caixa, ainda teremos mais entregas futuramente. Estamos dando ordem de serviço para os trabalhos. Fizemos uma primeira entrega de títulos em abril dentro das comemorações do aniversário de Cuiabá. Estamos com uma programação a partir da segunda semana deste mês”, disse Djalma Sabo Mendes, secretário de Habitação e Regularização Fundiária.

Para Paula de Castro, moradora há 13 anos do bairro Novo Mato-grosso, a relocação é benéfica para a população e organiza a estrutura do bairro. "Estávamos esquecidos e ainda numa área colocando nossos filhos expostos ao risco. Minha irmã tem deficiência física e ter um lar, que é nosso, vai ser importante para a adaptação e ainda porque abrigaremos, além de nós, outras oito pessoas”, concluiu.