Governo / DIÁLOGO

24 de Maio de 2018 10h07

Prefeito recebe grupo Nova Chance e dialoga sobre ampliação da rede de atendimento à pessoa obesa

24/05/2018

LUCIANA SOUZA

Gustavo Duarte

Ampliar o atendimento ambulatorial à pessoa obesa, aumentando o número de cirurgias bariátricas. Esse foi o assunto em pauta durante a visita do grupo ‘Nova Chance Para a Vida’ ao prefeito Emanuel Pinheiro na tarde desta quinta-feira (23). Pinheiro dialogou com os presentes e se colocou à disposição para atender às necessidades do grupo.

“Sou sensível à causa, entendo que não é somente uma questão estética, mas de saúde.  Dessa maneira, assim como as demais bandeiras que venho levantando, me coloco à disposição para trabalhar por esta também. Creio que esse encontro é o pontapé para começarmos a desenvolver ações que busquem a extensão desses atendimentos na rede pública de saúde. Vamos caminhar juntos na busca por essas melhorias, visando a qualidade de vida para essas pessoas. Contem comigo nessa luta”, declarou Emanuel.

Atualmente, segundo a coordenadora do grupo Nova Chance, Zenaide Lopes, Mato Grosso possui 17 mil pessoas consideradas obesas. Dessas, 3 mil já estão cadastradas no Sistema Único de Saúde (SUS), na busca pela cirurgia bariátrica. “O estado hoje conta somente com um hospital instrumentado para fazer essa cirurgia. Precisamos que o poder público abrace essa causa e amplie esses atendimentos. Nossa causa não é pela estética e sim, para salvar vidas. Sabemos do perfil da gestão atual e acreditamos que o prefeito Emanuel vai nos possibilitar mais acesso ao tratamento”, disse Zenaide.

Além da intervenção cirúrgica, ainda de acordo com a coordenadora, as pessoas precisam de todo um atendimento especializado no pós-operatório. “Após a cirurgia, o paciente precisa de um acompanhamento com psicólogo, nutricionista, por aproximadamente dois anos. Então, além ampliar o número de cirurgias, precisamos também que seja pensado em um ambulatório voltado para esse acompanhamento, com profissionais da área. Isso garantiria um tratamento completo, evitando até que a pessoa volte à obesidade. Não adianta só operar, tem que reeducar “, completou.   

Hoje o estado conta apenas com o Hospital Metropolitano, em Várzea Grande  atuando no processo de cirúrgico  no controle da obesidade. Por mês, a unidade realiza cerca 20 reduções de estômago pelo Centro de Atendimento ao Paciente Portador de Obesidade Grave (CAPPOG). “Vamos estudar com calma, junto com os gestores da Saúde, o melhor caminho para atender essas reinvindicações. Tenho muito interesse em avançar nessa questão aqui em Cuiabá e dar essa resposta à população de Mato Grosso, estendendo essa rede de atendimento e possibilitando mais dignidade para essas pessoas”, concluiu o prefeito.