A edição 2015 do projeto “Brincadiquê? Pelo Direito ao Brincar na Escola” na rede educacional de Cuiabá iniciou na semana passada com a realização da primeira etapa de formação continuada de 30 profissionais que atuam em 15 creches municipais. O projeto visa apresentar ao educador meios para promover o direito de brincar com criatividade e ludicidade.

Durante três dias de encontro os educadores participaram de aulas práticas e teóricas, coordenadas pelos formadores do grupo Marista. Participaram da formação um coordenador e um Técnico em Desenvolvimento Infantil (TDI) de cada unidade. Eles terão o papel de multiplicadores em suas respectivas unidades.

A formação será dividida em cinco encontros, que serão realizados até o mês de agosto. Uma vez por mês os educadores se reunirão para apresentar o resultado dos trabalhos desenvolvidos em suas unidades. 

O projeto é realizado pela Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Rede Marista de Solidariedade e o Instituto HSBC de Solidariedade.

O projeto iniciou em Cuiabá em 2014, quando ofereceu formação a 40 educadores de 11 unidades de educação infantil (creches e escolas). “Trabalhar com as crianças menores exige do educador um trabalho diferenciado. Ele precisa ter essa sensibilidade para saber atraí-las e tornar o cuidar e educar mais prazeroso para ambos”, enfatiza a secretária-adjunta de Educação, Marioneide Kliemaschewsk. 

O conteúdo aplicado nas formações é baseado nas Diretrizes do Plano Nacional Pela Primeira Infância da Convenção sobre Direitos das Crianças e no conhecimento sistematizado pela Rede Marista. 

Segundo a educadora em assessoramento do grupo Marista, Danielle dos Santos, um dos pontos fortes do projeto é a contação de história, que é feita com ludicidade para atrair as crianças de até 3 anos. “É muito gratificante ver o quanto os educadores estão engajados com o projeto e que cada um deles tem um brincante dentro de si”, avaliou Danielle Santos.

A diretora da creche Lucila Fortes, Rozinalva Barbosa Takagi, ressalta que essa é uma das melhores formações que já participou, pois até mesmo ela voltou a ser criança. “O trabalho de contação de história para os bebês é a prática que mais me chama atenção no projeto. Ela prende a atenção deles, ajudando em seu desenvolvimento e percepção”.