O secretário municipal de Educação, Gilberto Figueiredo, assinou nesta quinta-feira (4), em Brasília, o “Pacto da Educação Brasileira contra o zika”, proposto pelo Ministério da Educação. O documento foi assinado durante cerimônia realizada no Palácio do Itamaraty, em Brasília, evento que contou com a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

O objetivo do pacto é mobilizar alunos, pais e profissionais da educação de todo o país para combater o Aedes aegypti. Ao aderir o pacto, o secretário Gilberto Figueiredo, assim como os dirigentes de educação de outros municípios e entidades de todo o país, se comprometeu a intensificar as ações de combate ao mosquito, que além do vírus zika também é transmissor da dengue e da febre chikungunya.

“Logo após o carnaval faremos uma ampla reunião com os gestores das nossas unidades de ensino para intensificarmos as ações de combate ao Aedes Aegypti em Cuiabá. Ou a gente mata esse mosquito ou ele mata a gente!", disse o secretário, convocando todos os alunos e profissionais da educação para participarem dessa luta. “Contamos com o empenho de todos!”, completou o secretário.

O ministro da Educação, Aloísio Mercadante, destacou a importância da participação de todos os atores da educação no combate ao mosquito. “O pacto da educação vai nos proporcionar chegar mais perto do nosso objetivo, pois com o envolvimento da comunidade escolar será mais fácil disseminar as informações sobre as formas de extermínio do mosquito e de identificação da doença”.

O secretário Gilberto Figueiredo lembrou que a Secretaria Municipal de Educação já desenvolve nas unidades de ensino várias ações de combate ao Aedes aegypti, entre essas ações está o projeto Agente Mirim de Combate à Dengue e Chicumgunya, realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde. 

Os agentes de saúde vão até as escolas levando informações e orientações aos alunos e profissionais da educação de como funciona o ciclo evolutivo do mosquito, os sintomas da doença e os cuidados que devem ter com a limpeza de suas casas para evitar os criadouros. Além de palestras, os alunos também recebem cartilhas educativas e participam de concurso de redação, cujo tema é o combate ao Aedes Aegypti. 

Em 2015, o projeto envolveu todos os alunos com idade entre 6 e 14 anos das escolas de ensino fundamental.