Educação / Show

29 de Agosto de 2016 14h11

Escola Maria Tomich apresenta espetáculo de dança “Riqueza Brasileira”

29/08/2016

ROSANE BRANDÃO

Jorge Pinho

Arquivo

Alunos da escola municipal Maria Tomich Monteiro da Silva, do bairro Ribeirão do Lipa, deram um show de talento  durante a apresentação do espetáculo de dança “Riqueza Brasileira”. A apresentação foi realizada em duas sessões no anfiteatro da Escola Estadual Liceu Cuiabano e contou com um público de quase mil pessoas, a maioria alunos de escolas da rede municipal.

 

O espetáculo, que durou 1h30 cada sessão, teve como principal destaque as manifestações culturais e religiosas de todas as regiões do Brasil, com a apresentação de Siriri, representando a região Centro-Oeste; o Carimbó e o festival de Parintins, na região Norte; o Frevo, representando a região Nordeste; a dança Pomerana, região Sul; e a Congada, região Sudeste.

 

A diretora da escola, Maria Estevina de Souza, explicou que o projeto foi trabalhado de forma interdisciplinar, envolvendo todas as áreas de conhecimento. Os conteúdos trabalhados incluíram a musicalização, o canto e coral, escrita e leitura, tipos textuais, gramática, jogos, vegetação, relevo, fatos históricos, cultura e crenças, poesias, culinária, entre outros assuntos relativos às regiões do Brasil.

 

“Este é um projeto riquíssimo que teve resultados muito positivos, tanto para os alunos como para os profissionais. E isso foi consequência do envolvimento de cem por cento da escola, todos abraçaram o projeto, contribuindo de alguma forma. Até mesmo os alunos mais problemáticos foram atraídos por esse trabalho. Foi uma verdadeira transformação na nossa escola”, disse a diretora.

 

Conforme explica a diretora geral do Espetáculo, professora Viviani Darolt Rabelo, esta é a segunda edição do projeto. Em 2015 foi trabalhado o tema “No reino das águas claras”, baseado na obra de Monteiro Lobato. Pelo menos 180 alunos participam do projeto. “Ele contribui para a formação integral dos alunos, resgata a autoestima, valoriza seu potencial artístico e cultural, desenvolve habilidades cognitivas, afetivas e motoras, entre outros pontos positivos”, destaca a professora.

 

A secretária municipal de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, disse que a Secretaria Municipal de educação aprova e apoia o projeto porque acredita nos resultados positivos que ele proporciona para os alunos.  “Um sonho só é possível de se realizar quando existem pessoas que acreditam que são capazes e que podem fazer diferente. E esse trabalho deu certo porque temos essas pessoas na nossa rede, que são os nossos profissionais da educação”, disse a secretária.  

 

O espetáculo é baseado na história de um menino chamado Luiz e seu cachorrinho de nome Caju. Cansados de conviver com a seca do sertão nordestino, os dois saem de sua cidade, localizada no interior de Pernambuco, em busca de água. Durante a viagem os dois vivem várias aventuras. Ao passarem pelas regiões brasileiras conhecem as danças folclóricas e os costumes das cidades.

 

A apresentação de Siriri contou com a participação de um grupo de 12 alunos da Escola Municipal Orlando Nigro, parceira no espetáculo.

 

“Foi maravilhoso ver um trabalho como esse, que resgata a cultura brasileira. É de projetos assim que precisamos levar para as escolas, pois estimula o aluno a participar e a até mesmo a frequentar mais a escola. Gostaria muito de inserir esse trabalho na nossa unidade”, observou a diretora da escola municipal Orlando Nigro, Ednalucia do Nascimento, acrescentando que 100 alunos de sua escola assistiram ao espetáculo, entre eles alunos especiais. “A inclusão social também faz parte desse trabalho”.

 

A professora de educação física da escola Marechal Rondon, Sueli Xavier, que acompanhou um grupo de 45 alunos para assistirem a peça, também elogiou o trabalho. “É muito bom ver o envolvimento da escola em um trabalho como esse. E trazer isso para mostrar à comunidade é muito positivo, pois é o momento em que os pais conhecem o trabalho da escola e o talento dos filhos”, disse a professora.

 

“Foi muito bom, eu amei participar. Aprendi muita coisa aqui, principalmente sobre o Brasil”, disse a aluna Emilly Sabrinna Lisboa, 10 anos, uma das integrantes do grupo de dança.