Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência / Casas Lares

16 de Janeiro de 2017 13h04

Secretaria de Assistência e Promotoria garantem apoio ao “Programa Casa Lar”

16/01/2017

SECRETARIA DE GOVERNO E COMUNICAÇÃO

Tchélo Figueiredo

Arquivo

A Secretária Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano - SMADH, Singlair Ciekalski de Musis e a adjunta da Pasta, Marlene Anchieta Vieira, reuniram-se com o Promotor de Defesa da Infância e Juventude de Cuiabá, José Antônio Borges, com coordenadores, diretores e presidentes detentores de casas no “Programa Casa Lar” e garantiram continuidade e fomento ao programa.

Durante a reunião, que aconteceu na última sexta-feira (13) no Complexo do Pomeri, Singlair ressaltou que a modalidade “Casa Lar” foi desenvolvida pela própria SMADH atendendo ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a Prefeitura de Cuiabá  e o Ministério Público do Estado (MPE), em 2014, e vem colhendo excelentes resultados e continuará com o apoio do poder público, para avançar mais.

"Antes de ser Secretária, sou mãe e é o carinho materno que o projeto representa na vida dessas crianças e adolescentes. É nesse ambiente que as elas vivenciam a experiência mais próxima do que representa uma família. Temos e vamos dar continuidade a esse incrível projeto”, pontuou a Secretária.

Conforme o promotor, as crianças atendidas na “Casa Lar” têm tratamento individualizado. “Até que um novo encaminhamento seja dado para cada uma, é nosso papel enquanto poder público atendê-las como se estivessem em um lar de verdade. Entretanto, precisamos que esse engajamento continue por parte da SMADH. Que bom seria se essa casa não recebesse nenhuma criança, mas não podemos fechar os olhos para essa triste realidade. Nós estamos fazendo com que o município cumpra seu papel”, afirmou Borges.

O promotor ainda explicou que a “Casa da Criança Cuiabana” foi a primeira construída em 2014 e abriga até 10 crianças de 0 a 12 anos que, por determinação da Justiça, foram retiradas do convívio familiar devido a maus tratos, abandono, negligência, violência doméstica ou abuso sexual. Entretanto, atualmente existem adolescentes de 12 a 18 anos em uma única casa e esse contato é prejudicial.

“Essa é uma idade complexa para mantermos todos juntos, afinal, podem ocorrer influências positivas ou não. Dessa forma, precisamos de uma nova casa que ampare as crianças de 14 a 18 anos e que ofereça o respaldo necessário, como cursos profissionalizantes e inserção no mercado de trabalho”, finalizou.

Sobre os apontamentos, a secretária comprometeu-se a estudar a melhor maneira de estruturar e atender a demanda. No entanto, garantiu apoio e fomento incondicional ao programa. 

Atendimento

A Casa Lar oferece o acompanhamento de um educador residente (mãe-social) e uma equipe de 14 pessoas, entre auxiliar residente, educador social, psicólogo, assistente social, cozinheiros e auxiliar de serviços gerais.

Além do acompanhamento psicossocial, as crianças que moram na Casa podem receber visitas assistidas, conforme determinação judicial. Nesses casos são feitos relatórios, nos quais a Secretaria de Assistência avalia a necessidade ou não da reintegração das crianças às famílias.

As crianças permanecem na Casa da Criança Cuiabana até que a Justiça decida sobre a reinserção delas na família original, ou pela adoção. Caso elas completem idade superior a 12 anos são encaminhadas para o programa Nosso Lar, semelhante à Casa da Criança.

De acordo com ele, são 14 cômodos, entre berçário, quartos distintos de meninos e meninas, ampla área de lazer com parquinho, campinho de futebol, sala de TV e sala de brinquedos, além de cozinha industrial, área administrativa e espaço para atendimento psicossocial das crianças e das famílias.