Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência / APOIO

11 de Junho de 2017 17h35

Prefeitura de Cuiabá acompanha processo de demolição da "Ilha da Banana"

11/06/2017

BRUNO VICENTE

Sicom

Arquivo

Visando garantir o respeito aos direitos humanos e uma abordagem humanizada às pessoas em situação de rua, a Prefeitura de Cuiabá acompanhou neste domingo (11) todo processo de início da demolição do Largo do Rosário, popularmente conhecido como Ilha da Banana, localizada na região central da Capital. A ação é de responsabilidade do Governo do Estado e deve durar cerca de 30 dias. 

Conforme o secretário de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, Wilton Coelho, a gestão do Município foi notificada sobre o procedimento na última quinta-feira (08) e logo de imediado deu andamento a uma ação de triagem e abordagem solidária, a fim de encaminhar aqueles que demonstrassem desejo aos albergues existentes no município.

“Nos preocupamos com o ser humano. A Secretaria de Assistência Social existe principalmente para atender aqueles que mais necessitam. Por isso, Preparamos nossos três albergues para receber essas pessoas e também contamos com o reforço de algumas parcerias com casas terapêuticas. Começamos os trabalhos na sexta e algumas pessoas já foram encaminhadas para esses abrigos. Todavia, essa condução só irá acontecer de livre e espontânea vontade”, comentou o secretário. 

Segundo o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, o Largo do Rosário sempre foi um local tradicional e que já abrigou diversos eventos histórico, mas que no últimos anos tornou-se uma área insalubre, ferindo, inclusive, a dignidade do ser humano. “Como membros do poder públicos temos a obrigação de acolher essas pessoas, possibilitar o tratamento para a retomada de uma vida respeitável e, ao mesmos tempo, devolvendo esse grandioso espaço para o lazer da população cuiabana”, disse. 

De acordo com a fala do secretário estadual de Cidades, Wilson Santos, após a derrubada dos 15 imóveis, o Estado deve dar início na revitalização do local. “Estamos finalizando os projetos de engenharia e arquitetônicos para que logo na sequência possamos dar seguimento a construção de uma praça nesse local. É trabalho demorado, mas não vamos retirar ninguém daqui de maneira compulsória. Temos aqui um conjunto de seres humanos que precisam de um olhar cuidadoso”, pontuou Wilson.