A equipe do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Osmar Cabral, realizou durante a manhã desta quinta-feira (7) uma blitz voltada para a prevenção de acidentes de trânsito neste período festivo de Carnaval. A ação aconteceu na Estrada do São João Del Rey, que dá acesso às 14 comunidades atendidas pela unidade, e contou os parceiros da Secretaria de Saúde (PSF), Sesc Balneário, Polícia Militar e Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

Com a chamada “Carnaval sem traumas: Álcool e volante uma mistura que não dá samba”, a equipe distribui informes, preservativos e orientou os motoristas e pedestres quanto à responsabilidade no trânsito, evitando acidentes. “Mesmo diante do acesso à informação, ainda nos deparamos com uma realidade muito triste de mortes no trânsito, ocasionadas por embriagues, e o alto índice também de contaminação de pessoas  por doenças sexualmente transmissíveis. Tudo isso aumenta nas épocas festivas, como o Carnaval. Temos que quebrar este tabu e começarmos a mudar esta cultura, falando mais desta realidade,” disse a coordenadora do CRAS Osmar Cabral, Onilce Helena do Nascimento.

Índice de acidentes do último Carnaval - De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal de 2017, referentes ao período do Carnaval, mais de 140 vidas se foram. Segundo esses dados, apesar de o número de acidentes ter caído 5,3% (de 1.791 acidentes em 2016 para 1.696 acidentes em 2017), a quantidade de vítimas fatais aumentou 23,9% em relação a 2016 (113 óbitos). Os acidentes com múltiplos óbitos contribuíram com esse acréscimo.

Desses, onze acidentes foram responsáveis por 44 mortes, ou seja, menos de 1% dos acidentes causaram 31,4% de todas as mortes registradas pela PRF em todo o país. Os dados também revelam que desses onze acidentes, dez foram registrados como colisão frontal, motivados por ultrapassagens indevidas e excesso de velocidade. A Polícia Rodoviária Federal afirmou que as principais causas dos acidentes com mortes durante o período de Carnaval de 2017 foram a falta de atenção, o excesso de velocidade e a embriaguez ao volante. Só esses dados já mostram que álcool e direção de fato não combinam.