A coordenadoria do Sistema de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) da Capital apresentou, na última sexta-feira (16), a reestruturação do plano de atividades dos serviços desenvolvidos nas unidades dos Centros de Referência de Assistência Social.  O atendimento voltado a crianças e adolescentes em vulnerabilidade, entre 6 a 17 anos, agora ganha uma nova dinâmica, com um trabalho de ações contínuas e com acompanhamento quinzenal.

De acordo com o secretário de Assistência Social e Desenvolvimento Humano, Wilton Coelho,  a nova dinâmica, dentro do plano das atividades, tem por objetivo integrar as unidades, aproveitando as ferramentas e recursos dispostos nos projetos desenvolvidos em cada uma delas e, assim, ampliar as possibilidades de acesso ao conhecimento para todos, de maneira satisfatória.

“Queremos, com essa reestruturação do plano, criar uma cultura de continuidade nos trabalhos, para que esses sejam desenvolvidos dentro de uma política permanente de resultados, gerando uma integração a partir das novas metodologias. Ou seja, ampliar o desenvolvimento de práticas, como projetos, sequências didáticas, atividades permanentes”, explicou Wilton.

Para se obter os resultados com a nova dinâmica, segundo a coordenadora de Proteção Social Básica, Eva Nelson, a equipe  realizará, quinzenalmente, o monitoramento das ações e de como elas estão sendo desenvolvidas, visando filtrar o que está, de fato, tendo êxito. “Essa nova metodologia consiste em medir as práticas dentro de um sistema de adaptação e buscar, dessa maneira, aproveitar o perfil de cada um dentro de suas competências. Isso, aplicado corretamente, tráz um êxito muito grande para o processo, pois conseguimos englobar todos e aproveitar o que cada indivíduo, desde os facilitadores e orientadores até os atendidos, tem de melhor, beneficiando a todos”, reiterou.

O novo planejamento atenderá mais de 800 crianças e adolescentes que estão inseridos no Sistema de Fortalecimento, com frequência regular. Para promover esse atendimento de forma digna, o plano prevê ainda um reordenamento de vários fatores, como demanda de crianças, faixa etária, quadro de profissionais, entre outros. Sobre isso, a coordenadora do Serviço, Sandra Turequi, explicou que o novo processo será aplicado nas unidades em que exista maior fluxo de atendimento e direcionado, a partir dessa experiência, para as demais, “buscando sempre a adaptação de condições para que o desenvolvimento seja proveitoso e se encaixe na realidade de cada um, sem ocasionar rupturas e, sim, um engajamento”, observou Turequi.

Capacitação para os profissionais - Na ocasião, além da apresentação do novo plano e suas diretrizes, foi realizada uma capacitação para os 30 profissionais que compõem de o quadro de facilitadores e orientadores do SCFV. Foi trabalhada uma dinâmica motivacional com a equipe, onde a equipe discorreu sobre a importância do Sistema de Fortalecimento, a integração de gerações e as novas metodologias.