Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência / CONSCIENTIZAÇÃO

12 de Junho de 2020 11h57

12 de junho é o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil

12/06/2020

CAROLINA MIRANDA

Divulgação

Arquivo

A data de 12 de junho tem um fator importante que merece ser lembrado e reforçada a importância da denúncia e cuidados. Nesta sexta-feira(12), é o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil.

O dia em questão visa promover reflexões e debates profundos sobre a extensão da modalidade ilegal de trabalho, propondo também uma série de medidas combativas para serem aplicadas nos países.

O símbolo da campanha e da luta contra o trabalho infantil no Brasil e no mundo é o cata-vento de cinco pontas coloridas (azul, vermelha, verde, amarela e laranja). Ele tem um sentido lúdico e expressa a alegria que deve estar presente na vida das crianças e adolescentes. O ícone representa ainda movimento, sinergia e a realização de ações permanentes e articuladas para a prevenção e a erradicação do trabalho infantil.

“O trabalho infantil ainda é uma realidade para milhões de meninas e meninos no Brasil. Nós enquanto conselheiros tutelares, temos como missão, sensibilizar a população sobre a importância da denúncia e demonstrar que essa situação ainda acontece em muitos lugares”, disse o conselheiro tutelar, Oilson Souza.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PnadC), em 2016, havia 2,4 milhões de crianças e adolescentes de cinco a 17 anos em situação de trabalho infantil, o que representa 6% da população (40,1 milhões) nesta faixa etária. Cabe destacar que, desse universo, 1,7 milhão exerciam também afazeres domésticos de forma concomitante ao trabalho e, provavelmente, aos estudos

Com a pandemia do novo Coronavírus, onde uma das exigências para a prevenção da doença é o isolamento social, devendo todos permanecerem em casa, esse número aumenta, comentou o conselheiro. “Por isso que fazemos questão de relembrar essa data, que também significa o Amor por nossas crianças e adolescentes. Não podemos aceitar essa forma de injustiça”, assegurou.

“A infância e adolescência são duas faixas etárias cruciais para formação de um futuro adulto e não queremos que ela seja corrompida pela adultização destes pequenos, por meio de esforços forçados e ruptura de um crescimento saudável. Este é um momento valioso, onde a inocência e a leveza permeiam cada um desses passos”, concluiu o conselheiro.